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Seis em cada dez apostadores usaram sites ilegais de bets

As perdas fiscais com o mercado irregular podem chegar a R$ 10,8 bilhões por ano

Uma pesquisa divulgada na quinta-feira (12) pelo Instituto Locomotiva revela que 61% dos apostadores no Brasil fizeram apostas em plataformas irregulares neste ano. A partir de 1º de janeiro de 2025, somente sites licenciados e autorizados podem operar legalmente no país, cumprindo regras rigorosas, pagando impostos e garantindo segurança aos usuários.

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Mesmo com essa regulamentação, a maioria dos entrevistados apostou em sites ilegais, muitas vezes sem estar ciente dos riscos envolvidos.

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A pesquisa, realizada entre abril e maio com 2 mil apostadores adultos, também mostra que 78% deles têm dificuldade para distinguir plataformas legais de irregulares.

Além disso, 72% afirmaram não conseguir verificar a regularidade dos sites e 46% já depositaram dinheiro em plataformas posteriormente identificadas como falsas ou irregulares.

O Instituto Locomotiva destaca que as pessoas com menor renda e escolaridade são as mais vulneráveis, pois desconhecem os mecanismos de proteção oferecidos pelas plataformas regulamentadas.

O instituto ainda alerta que operadores ilegais utilizam estratégias como “uso de nomes semelhantes às marcas legalizadas, mudanças frequentes de domínio e publicidade irregular por influenciadores digitais, com promessas enganosas de lucro fácil.”

Os dados indicam também que 87% dos apostadores apoiam ações firmes do poder público contra sites irregulares.

“Os dados representam mais do que um diagnóstico do setor. São um chamado urgente para uma ação coordenada entre autoridades, operadores licenciados e a sociedade civil, com o objetivo de proteger o cidadão, garantindo a integridade e a sustentabilidade do setor de apostas no Brasil”, enfatiza o instituto.

Impacto fiscal do mercado ilegal de apostas

O estudo fundamentou o relatório “Fora do Radar: Dimensionamento e Impactos Socioeconômicos do Mercado Ilegal de Apostas no Brasil”, da LCA Consultores, com apoio do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR).

Estima-se que entre 41% e 51% do mercado online de apostas brasileiro esteja na ilegalidade, causando uma perda fiscal de R$ 1,8 bilhão a R$ 2,7 bilhões em apenas três meses. Em um ano, esse valor pode atingir até R$ 10,8 bilhões.

Para o presidente executivo do IBJR, Fernando Vieira, “os números são estarrecedores e mostram a urgência de combater o mercado ilegal”.

Ele critica o aumento da carga tributária para operadores regulamentados e destaca os efeitos negativos para o setor, apostadores e governo.

Segundo Vieira, isso gera “quebra de confiança e insegurança jurídica”, prejudicando arrecadação e proteção.

Eric Brasil, diretor de Regulação e Políticas Públicas da LCA Consultores, reforça a necessidade de “um combate articulado e intensivo ao mercado ilegal”, destacando os benefícios sociais e econômicos dessa ação, como a proteção do consumidor e o aumento da receita pública.

SC conta com quase 90 empresas de "bets" sediadas no Estado
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil/ Reprodução/ ND

Como identificar sites de apostas seguros?

Para garantir a segurança, apostadores devem conferir se o site possui autorização da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), do Ministério da Fazenda, usando domínio “.bet.br”.

As plataformas legais exigem cadastro rigoroso, com reconhecimento facial, envio de documentos, além de impedir o acesso de menores de 18 anos.

Também oferecem limites de tempo e perdas financeiras, detectam comportamentos de risco e permitem autoexclusão.

As transações oficiais aceitam apenas Pix e débito da conta titular, excluindo cartões de crédito e criptomoedas. Em caso de dúvidas, a lista oficial de sites autorizados está disponível na página do Ministério da Fazenda.

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Fonte:
Silvia Zatta | Portal RBV | Com informações Agência Brasil

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