A Justiça de São Paulo condenou o torcedor Osni Fernando Luiz, conhecido como “Cicatriz”, a um ano de prisão em regime semiaberto. O motivo foi o ato de arremessar uma cabeça de porco no gramado da Neo Química Arena, durante o clássico entre Corinthians e Palmeiras, em novembro de 2024.
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O episódio gerou grande repercussão, principalmente por se tratar de uma atitude considerada provocativa e perigosa em um evento esportivo.
Apesar de negar ter jogado o objeto em campo, imagens de câmeras de segurança mostram uma pessoa de touca ninja no setor Sul. Segundo as autoridades, o suspeito foi identificado como Osni.
Em depoimento à polícia, ele admitiu ter comprado a cabeça de porco no Mercadão da Lapa, pagando R$ 60, e que levou o item escondido em uma sacola. “A intenção era fomentar uma rivalidade sadia”, declarou ele.
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O juiz responsável pelo caso, Fabrício Reali Zia, discordou da justificativa do torcedor.
Em sua decisão, afirmou que “cabeça de um animal morto não simboliza rivalidade sadia”, e ainda considerou que a conduta de Osni incitou a violência entre as torcidas.
Além da condenação criminal, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva multou o Corinthians pelo episódio ocorrido em sua arena.
E, em fevereiro de 2025, Osni voltou a ser alvo da Justiça após novo incidente: outra cabeça de porco foi deixada em frente ao Allianz Parque.
Como medida preventiva, o torcedor foi proibido de frequentar os jogos do Corinthians.
O acusado, de 36 anos, poderá recorrer da sentença em liberdade. A pena inicial segue válida enquanto o processo não transita em julgado.