Um trabalhador da Secretaria de Obras de Benedito Novo, no Vale do Itajaí, registrou o momento exato em que um deslizamento atingiu um morro na comunidade de Liberdade, na tarde de quarta-feira (10). O acidente ocorreu na Rua Ribeirão Preto, que permanece em obras desde a enchente que afetou a região em dezembro de 2022. Apesar da força do movimento de terra, ninguém ficou ferido e não havia residências próximas ao local.
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Segundo a prefeitura, o operador de máquinas realizava a manutenção do equipamento quando ouviu estalos vindos do barranco.
Imediatamente, ele observou que uma árvore estava inclinada e aparentava risco iminente de queda.
Por precaução, decidiu registrar a situação com o celular, sem imaginar que estava prestes a captar um deslizamento de grande proporção.
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Em questão de segundos, a encosta cedeu completamente.
A massa de terra arrastou vegetação e desceu o morro com força suficiente para empurrar a máquina que o trabalhador utilizava momentos antes.
O vídeo mostra o susto do operador, que agradeceu por ter escapado ileso.
“Meu Deus do céu… Eu não acredito. Deus é maravilhoso. Podia estar soterrado a essa hora”, desabafou o funcionário, cuja identidade não foi divulgada.
A queda de terra bloqueou a via, mas equipes da Secretaria de Obras atuaram rapidamente para liberar o trecho e garantir a circulação na comunidade. O histórico recente de enchentes e instabilidade reforça a necessidade de monitoramento constante.
Defesa Civil vistoria área atingida
Na manhã desta quinta-feira (11), a Defesa Civil Municipal esteve no local para vistoria e coleta de informações técnicas.
A equipe iniciou a elaboração de um laudo completo sobre o deslizamento. Conforme o coordenador da Defesa Civil, Flavio Holdorf, as primeiras análises indicam que o acidente pode ter sido provocado pelo conjunto de fatores como solo instável e movimentação de terra em função das obras que seguem na região.
A Defesa Civil continua monitorando o ponto crítico, especialmente porque a Rua Ribeirão Preto ainda passa por intervenções estruturais desde o desastre climático de 2022. Técnicos reforçam que o risco permanece enquanto o solo se mantém saturado e sujeito a novos movimentos.






