Peste suína no Piauí preocupa criadores de Santa Catarina, sendo assim Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) divulgou nota na sexta-feira (19) em que o presidente da entidade, Losivanio Luiz de Lorenzi, “expressou preocupação” com os novos casos diagnosticados.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) revelou na semana passada que identificou 60 animais suscetíveis à doença em propriedades piauienses, dos quais 24 tiveram diagnóstico positivo. Ao todo, 14 porcos morreram e três foram abatidos.
Para o dirigente, o episódio serve de alerta para que os criadores de Santa Catarina, Estado que lidera a produção nacional de suínos, intensifiquem os cuidados contra a doença.
Lorenzi destacou que o Piauí registrou vários casos de peste suína clássica nos últimos anos, que exigiram o abate de 4,3 mil porcos.
No Brasil, 95% da suinocultura concentra-se em área reconhecida internacionalmente como livre da doença, da qual Santa Catarina faz parte.
O Piauí e outros nove Estados — Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Roraima — não integram esse grupo, e há restrições de circulação de animais e produtos entre as duas zonas.
Veja também
SC renova decreto de emergência zoossanitária por gripe aviária
SC lidera com cerca de 30% nas exportações de carne suína
Para a área que não é considerada livre da peste suína clássica, o plano estratégico para erradicar a doença inclui medidas como vacinação e intensificação de vigilância e fiscalização.
A peste suína clássica é menos agressiva do que a peste suína africana, que, entre 2018 e 2019, dizimou cerca de 40% dos porcos na China, o maior produtor de suínos do mundo. Não há tratamento ou vacina contra a variante africana.