A presença da mulher na política deve ser ampliada, é o que defende a vice-prefeita de Videira, Claudete Vavassori. Desde o início desta semana, ela ocupa o cargo de prefeita em exercício. Durante o período ela recebeu o repórter Ernesto Júnior e a equipe do Portal RBV, para uma conversa sobre a presença feminina na política.
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Atualmente, segundo dados do IBGE, o brasil conta com 15% dos cargos políticos, no executivo e legislativo, ocupados por mulheres. Isso em um país onde 51,5% da população é composta por mulheres. Na região da Amarp, além de Claudete no executivo videirense, apenas duas cidades possuem mulheres no executivo.
Em Lebon Régis, Tere Ferlin também ocupa o cargo de vice-prefeita. Já Iomerê possui a única prefeita nos 15 municípios da associação, cargo ocupado por Luci Peretti.
“A mulher, por sua característica de sensibilidade e com várias facetas de atuação, eu acho que ela teria muitas pautas para colocar, para serem discutidas e para serem implementadas”
A presença da mulher na política deve ser ampliada é o que defende a vice-prefeita de Videira
A relação de Claudete com a política começou antes mesmo dela assumir cargos no legislativo e no executivo. A hoje vice-prefeita já ocupou cargos no secretariado videirense em gestões passadas, quando se candidatou a uma cadeira do legislativo.
Após 4 anos ocupando uma cadeira na Câmara de Vereadores, ela aceitou o convite de Dorival Carlos Borga. Assim, formou-se a dupla que se elegeu para o comando da prefeitura de Videira no ano de 2017 e que, depois de 8 anos, entregará o comando no fim de 2024.
“Hoje a mulher começou a sair da invisibilidade, mas mesmo assim ainda enfrenta vários problemas, como até do próprio posicionamento”, afirma Claudete. A fala da atual vice-prefeita foi concedida quando questionada sobre as mudanças que ocorreram com o tempo, em relação à mulher na política.
Questionada sobre o futuro, Claudete espera que as novas gerações ganhem cada vez mais espaço
Há poucos meses de encerrar os 8 anos de mandato como vice-prefeita, Claudete afirma que o desejo é de que as novas gerações ganhem espaço. “É isso que a gente precisa, colocar esse sangue novo. Colocar o feminino na política”, completou.
Quando entregar o cargo, Claudete afirma que não deixará a vida pública. “Participando do meio político ou não, eu nunca vou deixar de fazer os trabalhos sociais”. E completa, “Pode acreditar que a Claudete não fica em casa”.
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