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Quatro décadas do segundo álbum da polêmica banda Mötley Crüe    

O disco que deu fama e se tornou o mais conhecido da banda, também iniciou os fatos que, mais tarde, fariam com que ela se separasse

Fonte:
Redação/PortalRBV

Shout at the Devil, segundo álbum da banda estadunidense de Glam Metal, Mötley Crüe, é considerado pela grande maioria dos fãs o melhor disco do grupo. Lançado em 23 de setembro de 1983, completou 40 anos influenciando a vida de muitos jovens e de outras tantas bandas que buscam inspiração para seus trabalhos.

Quatro décadas do disco mais perfeito do Mötley Crüe (segundo eles mesmos), uma das bandas mais polêmicas de todos os tempos. Tal disco conta com canções memoráveis como a faixa título, Too Young Too Fall In Love, Knock’ Em Dead Kid, Bastard e ainda a regravação de Helter Skelter dos garotos de Liverpool.

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Além das canções, o disco consolidou a estética dos musicistas e fãs do movimento Glam Metal, fato que o Guns N’ Roses não poderia reivindicar, já que apenas surgiu quatro anos depois. Esse álbum também foi marcado e gravado à base de Jack Daniel’s, Budweiser, cocaína aos montes e uma infinidade de groupies.

Uma das maiores curiosidades sobre o disco é que a faixa título nunca teve nada a ver com o demônio, como muito se noticiou à época e até hoje está nas mentes daqueles que insistem em afirmar que “rock é coisa do diabo”. “Na verdade Shout At The Devil não tinha nada a ver com Satanás. Era sobre o então Presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, e isso foi distorcido’, disse Nick Sixx em The Big Book of Hair Metal.

O disco, embora único, foi lançado com capa dupla, uma ideia da gravadora Elektra que dizia ser necessário para que a banda parecesse maior do que era na época (e não é que ela estava correta?). Porém, com essa capa o disco passou a custar 50 centavos de dólares a mais, o que fez com que a banda não recebesse nada por ele. Sendo assim. o empresário Doc McGhee, teve que pagar do próprio bolso o custo pelos clipes de Looks That Kill e Too Young to Fall in Love.

Lançado com peças publicitárias que diziam “Music to enrage the savage beast” (“Música para enfurecer a fera selvagem”), Shout At the Devil foi lançado em setembro de 1981 e arrebatou milhares de novos fãs, bem como fez com que a banda se tornasse o maior ícone da época.

Outra canção que foi bastante criticada e ganhou (de forma errada) a alcunha de uma das mais sujas e controversas em termos de letra e conteúdo, foi Bastard. A realidade é que a canção era “sobre uma pessoa específica com quem costumávamos trabalhar. Não vou dizer quem era ou qualquer outra coisa, mas sentíamos que tínhamos sido apunhalados pelas costas por essa pessoa. Então, é apenas uma inversão disso; é como se disséssemos: ‘Ei, vamos virar o jogo’. É apenas uma música, sabe? É como ir ao cinema e assistir ‘O Massacre da Serra Elétrica’. Você sabe que é apenas um filme, e ‘Bastard’ é apenas uma música”, disse Mick Mars em entrevista ao jornalista Steve Newton.

Foi durante a turnê desse disco que Tommy Lee e Sixx tiveram a brilhante ideia de apostar (entre outras apostas absurdas) para ver quem conseguiria passar mais tempo sem tomar banho e ainda assim ficar com as fãs. E assim Lee apresentou inúmeros shows com calças de couro sem depois tomar banho. A ideia não poderia ter um final bom, não é mesmo? Pois então, foi assim que Lee acabou todo vomitado na hora de ficar com uma fã que não aguentou a sua sujidade (kkkkk).

Na mesma turnê começaram as inúmeras brigas que anos mais tarde viriam a separar a banda, alías, não é novidade para ninguém que os integrantes da banda se odiavam e ainda se odeiam. O que importa para nós é a qualidade do trabalho que sempre proporcionaram trabalhando juntos.

Para você que ainda não conhece a história do Mötley Crüe, ou que quer conhecer mais, a Netflix produziu e tem disponível no seu catálogo o filme The Dirty baseado no livro The Dirt: Confessions of the World’s Most Notorious Rock Band (2011), escrito pela banda em parceria com o autor e colaborador da Rolling Stone (EUA), Neil Strauss. O longa conta alguns dos momentos mais sujos e obscenos do grupo, com cenas que mostram o abuso de drogas e álcool com várias groupies (mas é bom filtrar o conteúdo, pois nem tudo ali é real.

Por: Gionei “Pollenta” Cambruzzi Fhynbeen, Jornalista, Locutor e Produtor da Rádio 92 FM de Caçador. Apresentador do Programa 92 In Rock que vai ao ar todos os sábados das 18h às 20h na emissora.

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