Apicultores do Meio-Oeste catarinense têm relatado uma grande preocupação devido à mortalidade em massa de abelhas. Os produtores locais identificaram o uso de agrotóxicos como a principal causa do envenenamento das abelhas, resultando em grandes perdas para a apicultura e a polinização da região.
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Os apicultores, como Celio Althaus Lurkevicz, relatam que os produtos químicos, como o fipronil e o craps, têm causado uma devastação significativa nas colmeias.
O fipronil, embora banido no Rio Grande do Sul, ainda está sendo encontrado em certas áreas de Santa Catarina, afetando o sistema nervoso das abelhas, levando-as a morrer no chão e prejudicando as colmeias.
A situação é alarmante, com apicultores como Jair Carlesso de Tangará relatando a perda de 40 colmeias este ano.
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Além da morte das abelhas, a qualidade do mel produzido está em risco, uma vez que o mel contaminado não pode ser comercializado.
Carlesso destaca que a contaminação compromete o valor do produto e resulta em perdas financeiras.
Celio Lurkevicz comenta que o custo para substituir uma colmeia é alto, cerca de R$ 1.000, e o processo de limpeza e reativação das colmeias danificadas é demorado e caro.
A falta de abelhas afeta ainda a polinização de diversas culturas, prejudicando fruticultores e impactando a agricultura local.
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