O Brasil brilhou no segundo dia de provas dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na estreia do atletismo, nesta sexta-feira (30), Júlio Cesar Agripino conquistou a medalha de ouro nos 5 mil metros da classe T11 (deficiências visuais). Yeltsin Jacques, também brasileiro, garantiu a medalha bronze na mesma prova.
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Agripino completou a prova em 14min48s85, quebrando o recorde mundial anterior. O recorde pertencia a Yeltsin Jacques, estabelecido em maio no Japão.
Além disso, o novo tempo também superou o recorde olímpico, que era do queniano Henry Wanyoike desde Atenas 2004.
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“Estou muito feliz. É uma grande emoção ser campeão paralímpico e quebrar o recorde mundial”, declarou Agripino. Ele dedicou a vitória ao avô e destacou a superação dos desafios pessoais.
Agripino, diagnosticado com ceratocone aos sete anos, enfrentou dificuldades para controlar a parte mental em competições.
Ele relatou que conversou com sua psicóloga antes da prova e que isso o ajudou a manter a concentração.
Yeltsin Jacques, que garantiu o bronze, enfrentou uma lesão e uma virose durante a preparação para a prova. “Muito feliz pelo Júlio. Tive uma lesão, mas estou com sentimento de missão cumprida”, afirmou Jacques, destacando sua resiliência.
Medalhas
Essa foi a segunda medalha de ouro do Brasil em Paris 2024.
Na quinta-feira (29), Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, venceu os 100 metros costas da classe S2 (limitações físico-motoras). Ele completou a prova em 1min53s67, confirmando seu favoritismo e trazendo mais uma vitória para o país.
O Brasil ocupa a quarta posição no quadro geral, com seis medalhas: duas de ouro, uma de prata e três de bronze.
O Brasil ocupa a quarta posição no quadro geral, com seis medalhas: duas de ouro, uma de prata e três de bronze.