Há um ano, um terrível ataque chocou a cidade de Blumenau, resultando na morte de quatro crianças na creche Cantinho Bom Pastor. O evento acendeu o alerta sobre a segurança nas escolas. Após um ano desde então, a equipe da RBV conversou com o Secretário de Educação e a Supervisora Regional de Educação para saber: Como está a segurança nas escolas um ano após ataques em SC?
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O evento de Blumenau não foi um incidente isolado em Santa Catarina. Em maio de 2021, a cidade de Saudades, no Oeste catarinense, também enfrentou uma tragédia semelhante, onde três crianças e duas funcionárias de uma escola infantil foram mortas por um jovem de 18 anos.
Desde então, tanto o Estado quanto os municípios têm implementado várias medidas para garantir a segurança nas escolas. Em uma entrevista exclusiva, o Secretário de Educação de Videira, Luiz Torcatto Zanella, compartilhou as iniciativas adotadas para fortalecer a segurança nas instituições de ensino.
“Estamos constantemente investindo em melhorias de segurança”, afirmou Zanella. Ele destacou o papel crucial da formação dos professores, que agora inclui treinamento em segurança escolar, incluindo primeiros socorros.
Além disso, Zanella ressaltou a colaboração com as forças de segurança, como a Polícia Militar, que tem oferecido palestras e apoio nas unidades escolares. Ele também mencionou a criação de comitês de prevenção a emergências em todas as escolas, que serão treinados pela Polícia Militar e pelos bombeiros.
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Outras medidas incluem a presença de seguranças nas unidades, câmeras de segurança, empresa de monitoramento, cercamento das escolas e controle rigoroso da identificação dos alunos para garantir a segurança durante a retirada.
Nas escolas estaduais da região de Videira, a preocupação com a segurança também é evidente. A Supervisora Regional de Educação, Girlene Borsoi, destacou que a maioria das escolas já conta com vigilantes ou policiais, com algumas tendo até monitoramento 24 horas.
Embora ainda não tenha sido possível atingir 100% das escolas com essas medidas, o governo do Estado tem se empenhado em garantir a segurança dos alunos e funcionários.
Apesar de não ser uma região com alto índice de violência, os recentes acontecimentos serviram como alerta para a importância de monitorar e proteger os profissionais de educação e estudantes.