Rádios RBV

MP pede apuração sobre morte de bebê em Correia Pinto

O promotor de justiça da comarca expediu um ofício para que se apure as circunstâncias da morte da criança

Fonte:
Assessoria de Imprensa MP

Um acontecimento no sábado, 19, abalou Correia Pinto e repercutiu no estado e no país. O hospital do município serrano atestou a morte de uma bebê de oito meses e liberou o corpo para o velório, mas, durante a cerimônia, familiares teriam notado que a temperatura corporal da criança se mantinha e que não havia rigidez no corpo, além de terem tido a sensação de que a menina mexia os braços e as mãos dentro do caixão. Um farmacêutico, o Conselho Tutelar e o Corpo de Bombeiros foram chamados, e teriam constatado, por meio de oxímetro infantil e estetoscópio, que a criança apresentava saturação e batimentos cardíacos fracos, além de pupilas contraídas e não reagentes e arroxeamento em algumas partes do corpo.  

PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS

A bebê foi levada novamente pelos bombeiros ao hospital, onde foi realizado um eletrocardiograma, e a direção declarou, mais uma vez, que não foram constatados batimentos cardíacos, confirmando o óbito.  

O promotor de justiça da comarca, Marcus Vinicius dos Santos, foi informado pelo Conselho Tutelar e, imediatamente, expediu ofício requisitando que a delegada de plantão e a Polícia Científica iniciassem diligências para apurar as circunstâncias da morte da criança, priorizando a realização de exame cadavérico para determinar o horário e as causas do óbito, além de requisitar o prontuário médico da menina e a oitiva do médico, dos pais e de testemunhas, sobretudo dos bombeiros e das conselheiras tutelares que atenderam o caso. Solicitou-se, ainda, que a autoridade policial responda até segunda-feira (21/10) sobre as providências adotadas após o conhecimento dos fatos para acompanhamento da investigação pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).   

Veja também

Criança entre as três vítimas em acidente de trânsito em Tangará

Guerra de facções: 18 presos após ataques em Santa Catarina

Acidente em Curitibanos tira a vida de uma pessoa

O que diz a família   

O pai relatou que a criança passou mal na noite de quinta-feira (17/10) e foi levada ao hospital. O médico teria diagnosticado uma virose, aplicado soro, receitado medicamentos e liberado a paciente. Ela voltou a passar mal na madrugada de sábado (19/10), foi levada novamente ao hospital e o mesmo médico teria atestado a morte por volta das 3 horas da manhã. As informações contidas na declaração de óbito seriam divergentes das repassadas à família. O médico teria informado que a causa da morte seria asfixia por vômito, mas, na declaração de óbito, constava desidratação e infecção intestinal bacteriana. 

O velório começou entre 6 e 7 horas, mas a bebê teria apresentado sinais de vida durante a cerimônia. Ela foi levada novamente pelos bombeiros ao hospital por volta das 19 horas, diante da constatação de batimento cardíaco e saturação baixa em oxímetro, palpação e auscultação. Após a realização de um eletrocardiograma, a direção declarou que não foram constatados sinais vitais.   

Atuação do Ministério Público   

O Promotor de Justiça Marcus Vinicius dos Santos explica que o MPSC requisitou a apuração do caso à Delegacia de Polícia e acompanhará a investigação para verificar se, em algum momento, desde o primeiro atendimento médico, houve negligência em relação à vida da criança por qualquer um dos envolvidos. As informações trazidas pelos órgãos, principalmente os laudos da Polícia Científica e a análise do prontuário médico, irão direcionar eventuais medidas que possam ser adotadas, tanto no âmbito criminal quanto no cível.   

“É precipitado, no momento, tirar qualquer conclusão sobre o caso antes da realização dos laudos, mesmo porque, apesar da presença de poucos batimentos cardíacos até o retorno da criança ao hospital, os bombeiros também constataram outros sinais compatíveis com a morte, como pupilas dilatadas e não reagentes e arroxeamento em algumas partes do corpo. A perspectiva é de que os laudos cadavérico e anatomopatológico fiquem prontos dentro de um mês. A investigação busca dar respostas à família, à população e também ao hospital, além de verificar a regularidade dos procedimentos”, explica o Promotor de Justiça. 

Portal RBV nas redes sociais

YouTube

Facebook

Instagram

TikTok

Participe do grupo no Whatsapp do Portal RBV e receba as principais notícias da nossa região.

*Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp

Últimas Notícias

Avaí/Kindermann vence o Vasco e entra no G4 do Brasileiro A2

As meninas do Avaí/Kindermann derrotaram na tarde deste sábado...

Homem morre após ferimento de arma branca na perna

Na manhã deste sábado (18), uma guarnição dos Bombeiros...

Cobalchini anuncia R$ 900 mil em recursos para Calmon

Na noite desta quinta-feira (15), o deputado federal Valdir...

Ação policial identifica adolescente vítima de exploração

Na noite de quinta-feira (15), a Polícia Militar de...

Tangará inicia projeto com oficinas do SESI e SENAI

Estudantes do 8º e 9º ano da Escola Municipal...

Mais Lidas da semana

Como deixar o closet com cheiro de loja de roupa nova

Sabe aquele aroma sofisticado e acolhedor que sentimos ao...

Previsão do Tempo: Santa Catarina com final de semana de clima variado

A previsão do tempo para Santa Catarina neste sábado...

Réu é condenado a 48 anos de prisão em Tangará

O juízo da comarca de Tangará condenou um homem...

Ônibus escolar irregular é apreendido em Videira

Na manhã da segunda-feira (12), o Órgão de Trânsito...

Outros Tópicos Interessantes