A Polícia Civil de Videira divulgou nesta sexta-feira (15) o resultado do exame de DNA para confirmar se o corpo de uma mulher, encontrado na Linha Gramado, era de Vânia Zanelato, que desapareceu em junho deste ano. De acordo com o responsável pela Divisão de Investigação Criminal (DIC), delegado Valdir Xavier, o exame confirmou que os restos mortais eram mesmo de Vânia.
O delegado destaca que o resultado era a peça que faltava para concluir a investigação. “Com a informação do desaparecimento, no dia 14 de junho, e sendo encontrado um corpo na Linha Gramado, em Rio das Antas, com características semelhantes às da vítima de desaparecimento dois dias depois, foi instalado um inquérito, sendo finalizado agora com este resultado”.
As investigações apontaram dois suspeitos e a partir disso, um inquérito foi instaurado. “A Justiça deferiu o pedido de medida cautelar, permitindo a realização de busca e apreensão na residência dos suspeitos, bem como decretada a prisão temporária de ambos”.
Ações paralelas
Durante o processo investigativo, a Polícia Civil realizou ações paralelas. Dessa forma, foram ouvidas testemunhas, fundamentais para o direcionamento dos trabalhos. “Com os depoimentos tomados, entendemos que estávamos no caminho certo”, comenta.
O veículo de um dos suspeitos, que teria sido utilizado para desovar o corpo, foi periciado, sendo utilizado luminol para identificar a presença de sangue. Houve ainda a quebra do sigilo telefônico da vítima. Sendo assim, foi possível verificar que a última conexão do celular foi na casa de um dos suspeitos, que seria ex-namorado de Vânia”.
Além disso, testemunhas teriam ouvido barulho de tiro na casa deste suspeito, o que evidenciou ainda mais o envolvimento no crime, visto que a linha de investigação apontava que Vânia teria sido morta com um disparo de arma de fogo feito pelo ex-namorado. Também foi confirmado o vínculo do veículo periciado com o local onde o corpo foi localizado”, detalhou.
Em agosto as investigações foram concluídas. “O ex-namorado, suspeito de ter assassinado a vítima, teve a prisão temporária convertida em prisão preventiva, o qual segue detido até então. O outro suspeito, que seria proprietário do veículo, foi solto por meio de medida cautelar, mas segue atrelado ao processo”, completa.
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