Nesta semana, o mundo volta seus olhos para o Vaticano. Começou oficialmente o Conclave 2025, processo que vai definir quem será o próximo líder da Igreja Católica, sucedendo o carismático Papa Francisco. O início das votações aconteceu nesta manhã em Roma, após a tradicional missa celebrada pelos cardeais e a procissão até a Capela Sistina, local onde serão realizadas as votações secretas.
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A expectativa em torno da eleição do novo Papa é grande, principalmente por causa da forte marca deixada por Francisco, o primeiro Papa latino-americano da história. Carismático, simples e próximo das pessoas, Francisco transformou a imagem da Igreja e ganhou respeito até mesmo fora do mundo católico.
Durante seu pontificado, ele defendeu uma Igreja misericordiosa, aberta, missionária, voltada para os pobres e para os que sofrem. Combateu o clericalismo e incentivou uma Igreja sinodal, que caminha junta, escuta e acolhe.
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Expectativa por um novo Papa com espírito de continuidade
De acordo com fontes no Vaticano, os cardeais que participam do Conclave já vêm discutindo, há vários dias, os principais desafios da Igreja no mundo de hoje. Entre os temas abordados, estão a guerra, a violência, a migração, a pobreza e o fortalecimento do diálogo com outras religiões. Muitos dos cardeais eleitores foram nomeados pelo próprio Papa Francisco, o que aumenta a possibilidade de continuidade nas pautas e valores defendidos por ele.
As votações começaram oficialmente hoje, mas é improvável que um nome seja definido já nas primeiras rodadas. Para ser eleito, o novo Papa precisa alcançar 80% dos votos dos cardeais. Caso não haja consenso, o processo continua com mais rodadas de votação, intercaladas com momentos de oração e reflexão.
A expectativa é de que o novo Papa seja anunciado até sexta-feira. Assim como em conclaves anteriores, o mundo aguardará ansiosamente a tradicional fumaça branca da Capela Sistina, sinal de que o sucessor de Francisco foi escolhido.
A diversidade dos cardeais também traz a possibilidade de surpresas. Participam do conclave representantes de regiões pouco visíveis da Igreja, como Mongólia, Irã e Ucrânia. Isso aumenta a chance de a Igreja novamente surpreender com a escolha de um Papa de origem diferente do esperado — assim como aconteceu com Francisco em 2013.
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