Observando uma mudança crescente no cenário mundial, uma propriedade do Meio-Oeste de Santa Catarina vem desenvolvendo a produção de uvas de modo sustentável. Estudos comprovam que a utilização de produtos químicos pode trazer riscos à saúde, o que tem incentivado uma mudança no setor. No Meio-Oeste de Santa Catarina, a Casa Rigotti, uma propriedade familiar, tornou-se referência na produção de uvas sem o uso intensivo de químicos.
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Edir Rigo, proprietário da Casa Rigotti, sempre teve como prioridade a produção saudável e sustentável. “A gente sempre se preocupou em produzir de maneira diferente, buscando orientação de especialistas no Rio Grande do Sul para nos destacarmos. Nosso objetivo é ser mais do que um produtor comum, queremos ser referência em qualidade e segurança alimentar”, explica Rigo.
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A propriedade investe em práticas que priorizam a saúde do consumidor. “Hoje, utilizamos métodos menos agressivos para garantir que a fruta chegue ao consumidor com todos os benefícios, sem comprometer a saúde”.
Apesar de ainda utilizarem agrotóxicos em situações pontuais para garantir a safra, a meta da Casa Rigotte é eliminar completamente o uso desses produtos no futuro. Everlan Fagundes, pesquisador envolvido no projeto, reforça a importância de uma transição consciente.
“Não se trata de eliminar o uso de uma vez, mas de reduzir gradativamente. Assim, conseguimos oferecer alimentos de alta qualidade para todos os públicos, incluindo crianças e pessoas com condições de saúde sensíveis. É uma tendência global que visa a segurança alimentar e o bem-estar do consumidor”
Outro diferencial da Casa Rigotte é a colheita de uvas maduras, garantindo um sabor que fideliza os consumidores. “Nosso objetivo não é apenas vender, mas conquistar o cliente para que ele volte. A experiência de consumir um produto de qualidade é o que faz a pessoa retornar”, afirma Rigo.
A propriedade também realiza visitas técnicas e mantém parcerias com instituições como o SENAR, buscando aprimorar as técnicas de cultivo sustentável.