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Santa Catarina se mantém livre da gripe aviária graças à forte atuação preventiva da CIDASC

Estado reforça ações de biossegurança e vigilância ativa mesmo diante do avanço da doença no Rio Grande do Sul

Fonte:
Ernesto Júnior | Rádio Videira

Com os recentes surtos de gripe aviária registrados no Rio Grande do Sul, os olhos do país se voltaram para o setor agropecuário, especialmente nos estados vizinhos. Em Santa Catarina, a reação foi rápida e eficaz. Graças ao trabalho coordenado da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), o estado segue, até o momento, livre da doença. A informação é da médica veterinária Thaisy Färber, que atua na linha de frente da vigilância sanitária animal.

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“Apesar da gripe aviária no estado vizinho, Santa Catarina se mantém livre da doença há dois anos. Temos notificações, que são investigadas com agilidade, mas não houve nenhum caso confirmado”

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Ação preventiva com apoio da comunidade

O trabalho da CIDASC não se limita à fiscalização. Ele é, acima de tudo, preventivo e educativo. De acordo com Thaisy , o estado conta com uma estrutura robusta de vigilância sanitária e biosseguridade, respaldada pela Instrução Normativa nº 56 do Ministério da Agricultura, que regulamenta medidas sanitárias nas granjas e criadouros.

“Estamos atuando fortemente com o apoio do governador Jorginho Mello e da Secretaria de Estado da Agricultura. Trabalhamos lado a lado com as agroindústrias e com os pequenos produtores, orientando sobre o que é a doença, seus sintomas e como agir diante de uma suspeita”

A estratégia inclui ações nas propriedades comerciais e também na agricultura de subsistência, onde muitas vezes a falta de informação pode ser um fator de risco.

O que é a gripe aviária e por que ela preocupa?

A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres. Certas cepas podem causar altas taxas de mortalidade nos plantéis e têm potencial de transmissão para humanos, embora isso seja raro. Por isso, a doença é considerada uma ameaça não apenas à saúde animal, mas também à segurança alimentar e ao comércio internacional de carne de frango e ovos, setores em que Santa Catarina é referência.

Manter o estado livre da gripe aviária é, portanto, essencial para a economia catarinense. Segundo dados do setor, Santa Catarina é um dos maiores exportadores de carne de frango do Brasil, sendo reconhecido internacionalmente como zona livre de várias doenças animais.

Um dos principais pilares da estratégia catarinense de combate à gripe aviária é a participação da população. Thaisy Färber ressalta a importância da notificação de casos suspeitos, principalmente quando se observa morte súbita de aves, alterações neurológicas ou problemas respiratórios em criações domésticas ou animais silvestres.

“Nosso principal trabalho hoje é a orientação. É preciso que a comunidade esteja alerta e nos comunique qualquer suspeita. A rapidez na notificação é fundamental para agirmos imediatamente e contermos qualquer foco, caso ocorra”

A CIDASC reforça que todas as suspeitas são atendidas com rapidez e dentro dos protocolos estabelecidos, garantindo agilidade na resposta e segurança para os produtores.

A biossegurança é uma palavra-chave no combate à gripe aviária. As propriedades devem adotar medidas rigorosas de controle, como a restrição de acesso a criadouros, uso de equipamentos de proteção, higienização de veículos e monitoramento constante de sintomas nas aves.

A CIDASC realiza visitas técnicas, treinamentos e distribui materiais informativos para garantir que os procedimentos sejam seguidos corretamente. A médica veterinária destaca que o engajamento dos produtores tem sido essencial para o sucesso do estado na contenção da doença.

“Não fazemos esse trabalho sozinhos. Temos contado com a colaboração dos produtores, das agroindústrias e da própria comunidade. Essa união é o que tem nos permitido manter Santa Catarina livre da gripe aviária.”

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