O Time VIDEBOTS da Escola SESI de Videira estará representando a Regional Centro Norte da FIESC no Festival SESI de Educação em Brasília de 28 de fevereiro a 03 de março. O evento evidencia os benefícios da robótica para a formação básica. Também estarão participando estudantes da Escola SESI e do SENAI de Blumenau, Concórdia, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages e São José.
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O festival promove competições em quatro modalidades – com miniaturas de carros de Fórmula 1, robôs pequenos de LEGO, robôs gigantes, com até 1,2 metro de altura, e robôs de até 56 kg –, além de participar de oficinas maker e interagir com 10 aparatos do SESI Lab itinerante. Competem mais de 2 mil estudantes de 9 a 19 anos de escolas da rede SESI e SENAI, públicas e privadas de todo o país.
O time VIDEBOTS é composto pelo professor Técnico: Gustavo de Mattos Calliari e pelos competidores: Igor Scopel, Otávio Prim Fortunato, Augusto de Meneses Araldi, Mateus Zoldan Biavatti e Matheus Nikoseit Zago. Eles serão acompanhados pela equipe de educação do SESI: Silvia Lazzarini, Miria Rostirola e Sara Trindade Dias Nava.
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O projeto desenvolvido pelo Time Videbots é o FUTGRID, que consiste em uma grade que se encaixa na cadeira de rodas não motorizada para que os cadeirantes possam movimentar a bola e jogar futebol.
O vice-presidente regional da FIESC, Leonir Tesser parabeniza toda a equipe da escola SESI de Videira pela dedicação, com votos de pleno sucesso nesta participação em Brasília. “Nossos jovens estão indo além, investigando e procurando soluções para desafios enfrentados pela comunidade, com total suporte da equipe altamente especializada e comprometida com a qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Parabéns para a equipe. Estamos na torcida e temos a certeza que teremos ótimos resultados”, destaca.
O diretor de educação, saúde e tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira explica que o Festival SESI de Educação é um processo de aprendizagem colaborativa em que os estudantes e professores aprendem mutuamente os conteúdos de física, química, biologia, matemática e linguagens. “Por meio de uma experiência criativa, os competidores resolvem problemas do mundo real, planejam, projetam, constroem e, por fim, programam robôs”, lembra Fabrizio.
E a extensa programação do festival inclui ainda o Seminário Internacional SESI de Educação, na quarta-feira (28), das 9h às 12h30. Em parceria com o Movimento pela Base, o SESI reúne especialistas em educação e representantes do setor público para debater o novo Plano Nacional de Educação (PNE) e a inserção dos jovens no mundo do trabalho. O seminário também será transmitido ao vivo no YouTube do SESI.
Aumento da participação de cadeirantes no futebol
O produto desenvolvido pela equipe da escola de Videira tem o objetivo de fortalecer o power soccer, ou o futebol para cadeirantes.
Foram várias pesquisas, reuniões, conversas com profissionais para entender as necessidades e desenvolver a melhor solução. “Realizamos uma pesquisa com 36 pessoas da comunidade escolar e entre os hobbies preferidos destas pessoas percebemos que o futebol ficou em primeiro lugar. Fizemos várias pesquisas para saber mais sobre o power soccer e descobrimos que esta modalidade foi criada na França em 1978, chegou ao Brasil em 2011 e ainda é uma categoria em desenvolvimento no mundo”, explica o professor técnico Gustavo de Mattos Calliari. “O problema é que nem todos os cadeirantes que tem interesse neste esporte possuem acesso a cadeiras motorizadas e adaptadas para esta prática. Entrevistamos os alunos das turmas da inclusão na Escola SESI e percebemos que o aluno cadeirante é o que menos tem acesso/ oportunidade de jogar futebol por suas maiores limitações. Isso nos chamou muito a atenção e nos deixou sensibilizados”, completa.
Por isso, eles decidiram apostar em um produto que pudesse resolver o problema de pessoas cadeirantes, para que este público também tenha acesso ao futebol. “Entrevistamos o professor Gustavo Brandalise que é o idealizador da Associação Videirense de Esporte Adaptado e percebemos que o futebol para cadeirantes aqui em nossa região não é muito comum e nem mesmo nos diferentes locais por onde ele já passou em suas atividades. Por isso, apostamos neste diferencial”, comenta.
De acordo com o professor Gustavo, a solução desenvolvida é especial pois além de possibilitar o acesso e aumento da participação de cadeirantes no futebol, irá proporcionar a disseminação da cultura do futebol através da arte e tecnologia com seus modelos atrativos que remetem à paixão por este esporte. “Embora nosso produto seja para o público cadeirante, outras pessoas que não sejam paraplégicas também podem participar. Basta ter uma cadeira de rodas disponível, tornando assim o esporte mais inclusivo, de maior escala e procura”, destaca.
O produto desenvolvido contará com um catálogo online para venda onde o cliente além de poder personalizar a sua futgrid irá informar o modelo da sua cadeira de rodas para a escolha do encaixe correto da grade.
O projeto, foi compartilhado com os estudantes da escola, em todas as modalidades, entre elas, ensino fundamental, EJA profissionalizante, e inclusão, além dos pais dos estudantes e professores. “Fomos além, compartilhando com outras instituições, como a APAE, onde apresentamos para os estudantes e professores que puderam interagir conosco, dando suas sugestões, conforme a realidade de seus alunos e testando o FUTGRID em diferentes cadeiras de rodas não motorizadas, além do compartilhamento com a coordenadora Aline da Unochapecó, idealizadora do projeto Fut Rodas”, explica.
A equipe conta com o patrocínio da Videplast, Sulfibra, Sopasta, Imóveis Sevezani, Infonet e Instituto Adimax.
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