Videira completa neste dia 1º de março seus 80 anos de emancipação político-administrativa. A então Vila do Rio das Pedras em 1918, recebe seus primeiros colonizadores alemães e italianos, que se misturaram aos caboclos e tornam este chão um pedaço próspero de Santa Catarina, com economia pujante e povo hospitaleiro.
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Em 1921 houve a divisão da Vila para duas localidades, Perdizes e Vitória. Com isso a instalação oficial do município aconteceu em 1º de março de 1944. Além de ser o berço da Perdigão, considera-se Videira como a Capital Catarinense da Uva e do Espumante, estando às margens do Rio do Peixe no Meio-Oeste do Estado, e sendo fruto das escolhas feitas ao longo de sua história, como argumenta a pesquisadora Angela Zatta.
“A partir da Guerra do Contestado abriu-se as portas para a exploração comercial de madeira, erva-mate e começa-se a pensar em outros ciclos, como o ciclo da industrialização e ainda a chegada da estrada de ferro. Tivemos enchentes como a de 1983 que também marcou a história do município e fez com que ocorresse uma expansão periférica. Então costumo dizer que Videira é fruto de um processo histórico e geográfico, é uma trajetória ainda em construção e resultado de todas as escolhas feitas no passado”, declara a historiadora.
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O crescimento
Hoje com 80 anos, Videira teve na metade dessa história Tadeu Comerlatto como prefeito, de 1977 a 1983. Há 40 anos no entanto, os desafios eram muitos e o político atribui o desenvolvimento de VIdeira à industrialização da cidade.
“Eram pequenas propriedades e gente muito trabalhadora, que em meio a morros e pedras encontraram terras férteis para prover o sustento das famílias e também o desenvolvimento da cidade. Neste momento Videira precisava definir seu rumo e a Perdigão foi peça fundamental para definir o futuro. Foi a época em que se investiu pesado na agricultura e especialmente na suinocultura e avicultura. A industrialização agregou valor ao que era produzido e isso elevou Videira. Nos desdobramos na época com os recursos que tínhamos para incentivar a produção e abertura de aviários e acreditamos ter contribuído para este crescimento”, lembra o ex-prefeito.
O legado de Saul
Para Tadeu Comerlatto, o desenvolvimento de Videira nestes 80 anos e o patamar em que se encontra hoje, possui um nome que deve sempre ser lembrado. “Os passos iniciais dados pela Perdigão foram fundamentais para o que está acontecendo hoje. E todo este progresso possui um nome, chama-se Saul Brandalise. Ele foi a pessoa que sonhou, idealizou e fez. Ele gostaria muito de ver a cidade de Videira como está hoje. Nos aconselhou e orientou muito. Ele foi um alicerce para a administração pública”, destaca Comerlatto.
A atual administração
Videira, uma terra de oportunidades. É assim que a vice-prefeita, Claudete Nardi Vavassori descreve o município.
“Me sinto grata por todas as oportunidades que Videira me deu. Por ter sido a primeira assistente social na história do município e ter feito um trabalho sempre atendendo o coletivo e hoje podemos ver esta Videira pujante e organizada. Como mulher me sinto representando a todas as mulheres de Videira e é através deles que temos a força, a garra e a vontade de lutar pelo nosso povo”.
Hoje, Videira é um município próspero e continua crescendo, destaca o prefeito Dorival Carlos Borga. Ele chega ao seu oitavo ano de mandato quando o município completa 80 anos.
“Governar o município de Videira é realmente um privilégio. Um município que tem mostrado sua força e de nossa gente, com a capacidade de se reinventar e retomar a cada dia. É um momento impar e somos gratos por poder ter dado nossa contribuição para um município que é referência na geração de emprego e renda, e que vem crescendo em todos os setores”.
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