Um tamanduá surpreendeu moradores de Joaçaba, no Meio-Oeste de Santa Catarina, ao ser avistado no centro da cidade. O encontro aconteceu recentemente no período noturno próximo ao Hemosc. A cena foi registrada em vídeo e rapidamente compartilhada nas redes sociais, despertando a atenção das pessoas.
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O animal, da espécie Tamanduá-Mirim, foi visto atravessando a movimentada rua XV de Novembro e seguindo seu caminho em direção ao leito do Rio do Tigre. Felizmente, o Tamanduá-Mirim conseguiu atravessar a cidade sem incidentes, retornando ao ambiente natural ao qual pertence.
A aparição do Tamanduá-Mirim, também conhecido como Tamanduá-de-colete, gerou diversas reações nas redes sociais. Um internauta comentou: “Belíssima aparição, só muito perigoso, podia ser atropelado. Sorte que ele escolheu uma hora menos movimentada”.
No vídeo, antes de atravessar a rua o animal para de caminhar, vira para a câmera, fica em pé e abre os braços, o que motivou o comentário de uma pessoa nas redes sociais: “gente que lindo, ainda fez pose diante da câmera”. A “pose” feita pelo animal na verdade se trata de um instinto de defesa.
O Tamanduá-Mirim é um mamífero de médio porte, facilmente reconhecido por suas longas garras nas patas anteriores e pela forma peculiar como caminha, apoiando o peso sobre os pulsos dos membros anteriores. Esse comportamento contrasta com o de seu parente maior, o Tamanduá-Bandeira.
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Quando se sente ameaçado, o Tamanduá-Mirim adota um comportamento defensivo fascinante: ele se equilibra nas patas traseiras e na cauda, abrindo as patas dianteiras e exibindo suas garras, em uma tentativa de parecer maior e mais ameaçador.
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Embora pacífico por natureza, esse animal não hesita em se defender caso seja necessário, podendo usar suas garras afiadas ou emitir um odor forte para afugentar possíveis predadores.
Outra curiosidade sobre o tamanduá, é que, como se alimenta de formigas e cupins, não possui dentes. Seu olfato é aguçado, já que é a principal ferramenta para localizar suas presas. O tamanduá usa suas garras dianteiras para escavar formigueiros e cupinzeiros e capturar até 30 mil formigas e cupins por dia com sua língua extensível.