Em Santa Catarina, mais de 33 mil pessoas se afastaram do trabalho devido a questões de saúde mental no último ano. Os dados são do Ministério da Previdência Social, onde aponta que o Brasil enfrentou um aumento geral, com quase meio milhão de casos, o maior número dos últimos dez anos, refletindo a crise de saúde mental no país.
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No estado, 33.461 afastamentos ocorreram, com
- 8.087 casos de ansiedade e
- 8.541 de depressão.
Santa Catarina ocupa a quarta posição no ranking nacional, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Tocantins, na região Norte, é o estado com menos afastamentos.
Especialistas apontam que os fatores chave para o aumento dos afastamentos são
- alta demanda de trabalho,
- as cicatrizes da pandemia e a
- pressão no mercado de trabalho.
Perfil dos afetados
A maioria dos afastados é composta por mulheres (64%), com idades médias de 41 anos.
Os afastamentos têm duração média de três meses e impactam principalmente trabalhadores com quadros de ansiedade e depressão.
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Esses trabalhadores passam, em média, três meses fora do emprego, recebendo cerca de R$ 1.900 por mês.
Fiscalização e novas normas
A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), anunciada pelo governo, visa melhorar a saúde mental no ambiente de trabalho.
O Ministério do Trabalho passará a fiscalizar riscos psicossociais nas empresas, com multas de até R$ 6 mil para aquelas que não atenderem aos novos critérios de saúde e segurança.
Especialistas alertam que, apesar das boas intenções, mudanças efetivas só ocorrerão se as empresas adotarem medidas práticas.
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