Uma tragédia chocou o município de Balneário Gaivota, no Sul de Santa Catarina, na manhã de quinta-feira (11). Uma mulher de 42 anos foi presa em flagrante após matar a própria filha, uma criança de apenas dois anos. O crime ocorreu dentro da casa da família e, até o momento, as autoridades investigam a possibilidade de que a mãe tenha sofrido um surto psicótico.
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De acordo com a Polícia Civil, a mulher estava em estado de choque quando os policiais chegaram ao local. O pai e o irmão da menina também estavam visivelmente abalados.
A suspeita foi encontrada com sangue nas mãos e nos pés, o que confirmou sua ligação direta com o crime.
Segundo o delegado Jorge Ghiraldo, responsável pelo caso, a mulher não apresentava nenhum histórico recente de doenças psiquiátricas nem fazia uso de medicação controlada.
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“Ela não tomava remédio algum, não tinha tratamento médico, não existia. A única coisa que o filho falou é que lá, há alguns anos, foi detectada uma depressão e ela nunca procurou tratamento. Mas não tinha histórico nenhum de droga, de álcool, de remédio descontrolado. E a família, aparentemente, vivia bem”, explicou o delegado.
Diagnóstico de depressão
O filho mais velho relatou que a mãe foi diagnosticada com depressão no passado, porém nunca iniciou tratamento adequado.
Por esse motivo, a Polícia Civil sugeriu à Justiça a abertura de incidente de insanidade mental, para avaliar a condição psicológica da suspeita no momento do crime.
Como o homicídio foi cometido em flagrante, a mulher já foi indiciada por homicídio qualificado, incluindo agravantes como a impossibilidade de defesa da vítima, motivo torpe e o fato de a vítima ser uma criança e sua filha.
A mulher foi conduzida ao presídio e permanecerá à disposição da Justiça. A audiência de custódia está prevista para ocorrer nesta sexta-feira (12), e deve definir os próximos passos do processo judicial.