A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Repressão ao Racismo e a Delitos de Intolerância (DRRDI), instaurou inquérito para investigar torcedora do Avaí. A medida ocorre após ofensas racistas e xenofóbicas a torcedores do Clube do Remo durante partida no Estádio da Ressacada, em Florianópolis, no último sábado (15/11). Outros torcedores que participaram das hostilidades também serão investigados.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
A torcedora pode responder pelos crimes de injúria racial e racismo, previstos na Lei nº 7.716/1989, com pena de 2 a 5 anos de reclusão.
O Avaí identificou a mulher e suspendeu temporariamente seu acesso aos jogos, garantindo o direito ao contraditório e à ampla defesa.
A defesa afirmou que “diversos conflitos paralelos” no estádio criaram tensão e alteraram o estado emocional de muitos torcedores, incluindo a investigada.
Veja também
Carro é prensado entre carretas e três pessoas morrem na BR-376
CNH, placa e capacete serão obrigatórios para ciclomotores e e-bikes a partir de 2026
Durante o inquérito, a Polícia Civil vai apurar todas as circunstâncias do episódio, analisando vídeos, depoimentos e possíveis outros envolvidos.
A Prefeitura de Florianópolis e a Federação Paraense de Futebol (FPF) já emitiram notas de repúdio, classificando o ato como inaceitável e contrário aos valores da cidade e do esporte.
Clube do Remo
O Clube do Remo também repudiou o caso e pediu punição aos responsáveis, lembrando que racismo e xenofobia são crimes graves e inafiançáveis, podendo resultar em proibição de frequentar eventos esportivos por até três anos.
Nos vídeos
As imagens mostram a torcedora dirigindo ofensas a torcedores paraenses, mas a defesa argumenta que parte dos episódios não foi registrada, configurando uma agressão pontual e isolada.
O Avaí reforçou seu compromisso com ações educativas e de combate ao racismo, destacando que atos de indivíduos não representam os valores do clube ou da torcida.







