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Casos de febre maculosa são confirmados em SC

Doença que tem como principal vetor o carrapato-estrela, a febre maculosa causou uma sequência de mortes no país.

Fonte:
RBV Rádios/DIVE SC

Pelo menos quatro pessoas morreram em pouco mais de uma semana no Brasil, em decorrência da febre maculosa, doença que tem como principal vetor o carrapato-estrela. Contudo, em Santa Catarina, até sexta-feira (16), havia 18 pessoas diagnosticadas com a doença, informou a Diretoria de Vigilância Epimiológica de Santa Catarina (DIVE/SC). Já em 2022, SC registrou 41 casos.

Desta forma, o assunto tem ganhado amplo destaque na mídia nacional nos últimos dias devido a letalidade da doença. Com isso, a DIVE/SC esclareceu que o estado tem registro de quadros leves de febre maculosa e está divulgando informações com o intuito de orientar a população a como prevenir a doença.

A febre maculosa é uma doença transmitida pela picada do carrapato infectado com a bactéria do gênero Rickettsia. Assim, a transmissão acontece quando o animal infectado fica aderido ao corpo da pessoa ou também pela penetração das bactérias em lesões de pele, através do esmagamento do carrapato. O parasita é encontrado especialmente em capivaras.

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Saiba mais na reportagem de Douglas Alves

Espécies da bactéria associadas aos quadros clínicos da doença

– Rickettsia rickettsii, que leva ao quadro de Febre Maculosa Brasileira (FMB) considerada a doença grave, registrada no norte do estado do Paraná e nos Estados da Região Sudeste;

-Rickettsia parkeri, que tem sido registrada em ambientes de Mata Atlântica (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará), produzindo quadros clínicos menos graves.

Todavia, é importante destacar que Santa Catarina não tem registro de óbitos por febre maculosa, justamente porque a bactéria encontrada no estado é a que produz quadros menos graves. Mas é preciso estar atento à prevenção e aos sintomas da doença.

Sintomas

– Febre;

– Cefaleia;

– Mialgia intensa;

– Mal-estar generalizado;

– Náuseas e vômitos;

– Exantema máculo-papular (acometendo principalmente região palmar e plantar);

– Linfadenopatia;

– Escara de inoculação (lesão no local onde o carrapato ficou aderido).

Os sintomas podem aparecer entre o segundo e o 14º dia de exposição. Assim, é sempre importante procurar por atendimento médico ao apresentar sinais e sintomas. O médico vai fazer a avaliação, investigando se a pessoa mora e/ou esteve em local de mata, floresta, fazendas, trilhas ecológicas e se ela pode ter sido picada por um carrapato. Além disso, são realizados exames para confirmar o diagnóstico.

Identificação de carrapatos

Desde o ano de 2022, Santa Catarina é referência para a região sul para identificação dos carrapatos através do Laboratório de Entomologia da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC). Os carrapatos coletados em ações de vigilância ambiental são identificados pelo Laboratório e posteriormente encaminhados para pesquisa de riquétsias no Laboratório de Referência Nacional em Vetores de Riquetsioses – Fiocruz/Ministério da Saúde.

Prevenção da febre maculosa

A prevenção da febre maculosa é baseada no impedimento do contato com o carrapato. Por isso, é recomendado:

– Usar roupas claras, para ajudar a identificar o carrapato, uma vez que ele é escuro;

– Usar calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas;

– Evitar andar em locais com grama ou vegetação alta;

– Usar repelentes de insetos;

– Verificar se você e seus animais de estimação estão com carrapatos;

– Se encontrar um carrapato aderido ao corpo, remova-o com uma pinça;

– Não aperte ou esmague o carrapato, mas puxe com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lave a área da mordida com álcool ou sabão e água;

– Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença. Após a utilização, coloque todas as peças de roupas em água fervente para a retirada dos insetos.

Veja aqui o Folder sobre a Febre Maculosa Brasileira

Febre maculosa, o que saber? O que fazer?

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