Rádios RBV

Menu

Um mês de guerra: mundo vê escalada de violência no Oriente Médio

Conflito entre Israel e o Hamas é o mais grave em 75 anos

Sem perspectiva de fim, a guerra entre Israel e o Hamas chega a um mês nesta terça-feira (7). São mais de 10 mil palestinos mortos, incluindo 4.104 crianças, na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Do lado israelense, cerca de 1,4 mil pessoas morreram, a maior parte civis, e 240 são mantidas reféns, segundo o governo de Israel.  

PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS

Este já é o conflito mais grave em 75 anos de história e desde que Israel e o Hamas se enfrentaram por dez dias em 2021. 

O mundo acompanha a escalada da violência na guerra no Oriente Médio e mobiliza-se para um cessar-fogo, sem sucesso até o momento.  

Veja também

Programa para reduzir filas do INSS tem criação aprovada no Senado

Lei impede guarda compartilhada em caso de violência doméstica

Nova e última canção dos Beatles é lançada 53 anos após a separação do grupo

Ataque do Hamas 

No dia 7 de outubro, o Hamas deu início ao mais grave ataque já promovido contra os israelenses.

As ações, sem precedentes na história, foram realizadas por mar, ar e terra, envolvendo ataques a um festival de música, invasão de kibutzim, sequestro de reféns, deixando centenas de civis israelenses mortos e feridos. 

Eram 6h30 (horário local), um sábado, quando o Hamas disparou 5 mil foguetes, a partir da Faixa de Gaza, para atingir cidades israelenses, conforme notícias de agências internacionais.  Lideranças do grupo afirmaram que a operação tem o propósito de “acabar com a última ocupação na Terra” e é uma resposta ao bloqueio imposto por Israel aos palestinos de Gaza, que já dura mais de uma década.   

Por  terra, homens armados se infiltraram no território israelense rompendo a cerca de arame farpado que separa Gaza e Israel. 

Ofensiva israelense   

Diante do ataque surpresa, Israel acionou as forças de segurançadeclarou guerra, dando início à Operação Espadas de Ferro, com bombardeios intensos à Faixa de Gaza, onde ficam as bases do Hamas.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o grupo “pagará preço sem precedentes” e prometeu exterminar o Hamas.  

Desde então, Israel tem disparado ataques aéreos diários à Gaza, estabeleceu bloqueio total – sem permissão para entrada de água, comida e combustível -, determinou que a população local, majoritariamente palestina, deixe o norte da região e se desloque para o sul; e convocou mais de 300 mil reservistas.

Neste momento, as forças de segurança afirmam ter cercado a cidade de Gaza e intensificam as ações terrestres.   

Hamas reagiu, ameaçando executar um refém civil israelense a cada novo bombardeio em Gaza. O grupo permanece com contra-ataques a partir de túneis subterrâneos.

Crise humanitária 

A escalada de violência do conflito passou a atingir hospitais, escolas e abrigos de refugiados em Gaza, ferindo e matando os civis mais vulneráveis, entre mulheres e crianças. 

A região, onde vivem 2,3 milhões de pessoas – a maioria palestina – enfrenta grave crise humanitária. Organizações humanitárias internacionais e quem está no meio do conflito relatam a falta de água, alimentos, remédios, energia, internet e combustível. 

Israel passou a autorizar a entrada de ajuda humanitária, em caminhões procedentes do Egito, em Gaza, porém especialistas argumentam que o volume é insuficiente.

Cessar-fogo  

Desde o dia 7 de outubro, a comunidade internacional apela a um cessar-fogo imediato entre Israel e o Hamas para que os civis possam receber socorro e serem retirados da região do conflito. Observadores acusam Israel e o Hamas de crimes de guerra.  

O Conselho de Segurança das Nações Unidas – formado pelos Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido – reuniu-se diversas vezes para definir qual ação tomar diante do conflito, mas não chegou a um consenso.  Durante os 31 dias em que ficou à frente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o Brasil liderou tentativas de acordo entre os países-membros, mas as quatro propostas de resolução sobre o conflito foram rejeitadas.  

Apesar da pressão internacional, Israel nega a possibilidade de encerrar os bombardeios na Faixa de Gaza e condiciona um cessar-fogo à libertação de todos os reféns pelo Hamas.

*Com informações das agências Reuters, Lusa e RTP. 

Fonte:
Agência Brasil

Participe do grupo no Whatsapp do Portal RBV e receba as principais notícias da nossa região.

*Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp

Últimas Notícias

Previsão do Tempo: Santa Catarina ainda com possibilidade de temporais

A previsão do tempo para Santa Catarina nesta quarta-feira...

Casal de influenciadores é preso com mais de 170 kg de drogas em SC

Uma operação de inteligência da Polícia Militar de Santa...

Obras interditam ponte de Santa Lúcia em Videira por 7 dias

A ponte localizada na comunidade de Santa Lúcia, interior...

Programas da Câmara de Vereadores de Videira

Confira abaixo os Programas da Câmara de Vereadores de...

Programas da Câmara de Vereadores de Iomerê

Confira abaixo os Programas da Câmara de Vereadores de...

Mais Lidas da semana

Identificado corpo encontrado no Rio do Peixe em Videira

Foi identificado como Ronmy José Rondón, 26 anos, o...

Previsão do Tempo: Santa Catarina ainda com possibilidade de temporais

A previsão do tempo para Santa Catarina nesta quarta-feira...

APAE de Videira realiza bazar com produtos apreendidos pela Polícia Federal

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE)...

Homem morre em confronto com a PM em Videira

Na madrugada desta sexta-feira (15), um homem de 43...

Morre o empresário Alcides Zandavalli aos 103 anos

Faleceu nesta sexta-feira (15) aos 103 anos, Alcides José...

Outros Tópicos Interessantes