No episódio de hoje do quadro “Fala Doutor”, mergulhamos no universo da Nutrição Emocional, explorando como os sentimentos exercem impacto significativo na sua alimentação.
Em entrevista para a equipe de reportagem da RBV, a psicóloga e hipnóloga Ana Paula Strapazzon e a nutricionista Júlia Fabian compartilham insights valiosos sobre como a colaboração entre essas duas profissões pode desempenhar um importante papel no controle das emoções que frequentemente interferem nos hábitos alimentares.
O projeto Nutrição Emocional surgiu da observação conjunta das necessidades nas áreas de nutrição e psicologia. Júlia Fabian destaca a importância de ir além da simples prescrição de cardápios, enfatizando a necessidade de compreender a relação do indivíduo com a alimentação desde a infância.
A alimentação, segundo as profissionais, muitas vezes funciona como um mecanismo de defesa para suprir questões emocionais, e é crucial investigar como esses padrões se desenvolvem.
Ana Paula Strapazzon destaca que as experiências da infância, sejam boas ou ruins, influenciam no comportamento alimentar adulto. Desde a nutrição emocional fornecida pelo contato com a família até as pressões inconscientes relacionadas à aparência e ao peso, as memórias, os traumas, as necessidades, a cultura e aprendizados da infância geram gatilhos e influenciam as escolhas alimentares ao longo da vida.
Ambas as profissionais concordam que a nutrição e a psicologia desempenham papéis interconectados. Júlia explica como a alimentação adequada pode impactar a produção de hormônios relacionados ao bem-estar, enquanto Ana Paula ressalta a importância de nutrir a mente para alcançar um equilíbrio emocional.
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O projeto visa abordar não apenas a dieta em si, mas também o processo de reeducação alimentar de forma que seja prazeroso e automático, evitando o sofrimento associado à restrição alimentar comum em muitos casos.
Ambas as profissionais estão disponíveis para esclarecer dúvidas sobre o projeto e oferecer consultas personalizadas. O processo de acompanhamento é adaptado às necessidades individuais, podendo variar de tratamentos mais curtos a processos mais profundos que envolvem a reprogramação da mente e o tratamento de traumas.
A abordagem é totalmente personalizada, refletindo o compromisso em atender às necessidades únicas de cada indivíduo, tanto na parte nutricional quanto na emocional com a psicoterapia.