Nesta segunda-feira (10) o Governo, reitores e institutos se reúnem para encerrar greve das Universidades e Institutos Federais, que já passa de dois meses. O petista deve discutir também o pedido de reestruturação de carreiras e os reajustes das categorias.
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O orçamento para manutenção de serviços e gastos do dia a dia da rede federal de ensino superior é de pouco mais de R$ 6 bilhões. Os reitores alegam que o valor é insuficiente e querem mais dois bilhões e meio.
O reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Júlio Xandro Heck, diz que a recomposição do custeio tem relação direta com a greve.
Os reitores defendem que o financiamento para universidades federais em 2024 seja de cerca de R$ 8,5 bilhões, o que significaria adicional de R$ 2,5 bilhões no orçamento atual.
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A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) pede esse acréscimo no orçamento de 2024. Com isso, o financiamento chegaria a um valor mais próximo do montante disponível em 2017.
Um dos sindicatos de professores – o Proifes – assinou acordo com o governo, mas outros dois (Andes e Sinasefe) negam o entendimento e obtiveram na Justiça federal anulação da assinatura do acordo.
O governo ofereceu reajuste de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, mas não concedeu correção ainda este ano, ponto da pauta do qual Andes diz não abrir mão.