A Polícia Civil de Santa Catarina localizou nesta sexta-feira (8) uma ossada que pode ser da advogada Karize Fagundes, desaparecida desde 29 de setembro. A informação foi confirmada pelo Delegado Geral, Ulisses Gabriel. As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) e pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Caçador, cidade onde a vítima residia. Os delegados Marcelo Colaço, da DPCAMI, e Matusalém Júnior, da DIC, participaram de uma coletiva de imprensa onde detalharam informações sobre o caso.
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Os restos mortais foram encontrados em uma área de mata, 35 km antes de chegar na cidade de Palmas, no Paraná, adentrando em uma estrada de terra distante 1 km da rodovia, nas proximidades das usinas eólicas, a partir de investigações conduzidas pela DPCAMI de Caçador, junto com a DIC. Os ossos estavam espalhados.
O delegado Marcelo Colaço explicou que a identificação exata da vítima ainda depende de um laudo pericial do Instituto de Criminalística do Paraná, esperado em até 30 dias, mas vários indícios, como a coloração do cabelo, um cobertor e um roupão, sugerem tratar-se de Karize. A vítima, inclusive, aparece em fotos com objetos idênticos.
Colaço enfatizou o compromisso da Polícia Civil com a transparência e a precisão das informações divulgadas. Segundo ele, o objetivo da coletiva foi esclarecer o andamento do caso e evitar a propagação de notícias falsas ou distorcidas que têm prejudicado o curso das investigações. “Fazemos esta coletiva para que a informação oficial seja divulgada, protegendo a imagem da família e dos envolvidos”, afirmou Colaço, mencionando também a atuação da presidente da OAB, Cláudia Prudente, que acompanha de perto o caso.
Colaço explicou que o suspeito, companheiro de Karize, permanece preso preventivamente e em trânsito para Caçador. Ele supostamente confessou o assassinato em conversas privadas, alegando também ter matado um suposto amante da esposa, informação que a Polícia Civil ainda investiga. O delegado reforçou que Suposto duplo homicídio pode não ter uma segunda vítima, e que a divulgação desse dado prejudicou as investigações.
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O suspeito permanece em silêncio e não contribui com as investigações. A investigação continua em andamento, com a coleta de elementos adicionais para confirmar a identidade da ossada e esclarecer completamente o caso.
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