As exportações de Santa Catarina somaram US$ 1 bilhão em outubro. O valor representa um aumento de 23,4% em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado de 2024, até outubro, as vendas externas atingiram US$ 9,6 bilhões, com queda de 0,9% em comparação ao ano anterior.
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As carnes de aves lideraram as exportações, somando US$ 1,6 bilhão. Apesar disso, houve queda de 2,9% no acumulado do ano devido à doença Newcastle, que resultou em barreiras sanitárias.
Em segundo lugar, a carne suína registrou crescimento de 6,5%, alcançando US$ 1,3 bilhão até outubro. Em outubro, as vendas de carne suína cresceram 58,8% em relação ao mesmo mês de 2023.
Os motores elétricos também tiveram destaque, com alta de 25,3% nas exportações entre janeiro e outubro.
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A madeira serrada registrou crescimento de 5,2% no acumulado e aumento expressivo de 73,3% em outubro, frente ao mesmo período do ano passado.
Principais destinos dos produtos catarinenses
Os Estados Unidos foram o principal destino das exportações catarinenses, com US$ 1,4 bilhão no acumulado do ano, alta de 2,1%. Em outubro, porém, os EUA ficaram em segundo lugar.
A China, segunda maior compradora, somou US$ 1,1 bilhão no ano, mas apresentou queda de 24,4% no acumulado. Em outubro, as vendas para a China cresceram 21,3%.
Importações em alta
As importações catarinenses totalizaram US$ 28,14 bilhões até outubro, um aumento de 19,5% em relação a 2023. Em outubro, o valor foi de US$ 3,3 bilhões, alta de 52,4%.
O cobre refinado liderou as importações, com US$ 1,2 bilhão, crescimento de 39,5%.
A indústria automotiva se destacou nas compras de partes, acessórios e pneus, impulsionada pela demanda crescente.
Origem das importações
A China liderou como principal fornecedora de Santa Catarina, com crescimento de 27,7% nas vendas para o estado. Chile e Estados Unidos também figuraram entre os principais vendedores.
O economista Matheus Porto destacou o impacto do crescimento industrial no aumento das importações. Produtos como polímeros, ferros laminados e semicondutores são essenciais para a produção local, reforçando a competitividade da indústria catarinense.
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