Os casos graves de influenza que estão chegando até o Hospital Maice, em Caçador, refletem uma nova preocupação nos profissionais de saúde com o atual cenário. O aumento no número de internações acende novamente o alerta para a necessidade urgente de prevenção.
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O médico residente do Hospital Maice, Marcos Folador, fez um alerta à população de Caçador sobre o aumento de casos de influenza e as complicações associadas à doença, especialmente entre idosos, crianças e pessoas com comorbidades.
A influenza é um vírus respiratório que circula principalmente durante o inverno e apresenta sintomas como febre, dor de garganta, tosse, dor de cabeça, fadiga e mal-estar. Segundo o médico, a automedicação com antibióticos é um erro comum. “Febre também pode ser causada por vírus, e não apenas por bactérias. É fundamental procurar avaliação médica adequada”, explica.
O atendimento deve seguir níveis de gravidade:
Casos leves – Unidade de Saúde
Casos moderados – UPA, onde também é feito o teste de influenza
Casos graves – Hospital Maice
Populações de risco
O médico destacou que idosos com doenças pulmonares e crianças pequenas têm evoluído com quadros mais graves, exigindo até internação.
“Temos muitos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) que, com a infecção, evoluem para pneumonia e podem necessitar de intubação”, explica.
Vacinação
A baixa cobertura vacinal agrava ainda mais a situação. Em Caçador, menos de 20% da população foi vacinada contra a influenza em 2025.
“A vacina é essencial. Sem alta adesão, não alcançamos a imunidade de rebanho, e os mais vulneráveis ficam desprotegidos”, ressalta o médico.
Além da vacinação, o médico reforça medidas preventivas:
Isolamento de 5 a 7 dias para casos positivos
Uso de máscaras
Higiene frequente das mãos
Ambientes ventilados
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