Mais de 10 mil pessoas tentam parar de fumar em SC durante o ano de 2023 e procuraram o Sistema Único de Saúde (SUS) para isso. Destas, 42% conseguiram deixar o vício. As informações são da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina.
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A maior parte das pessoas que tentaram parar de fumar tinha entre 18 e 60 anos (8.236), sendo que 115 delas tinham 18 anos ou menos.
“Se você deseja parar de fumar, procure a Secretaria de Saúde de seu município e informe-se sobre qual unidade de saúde mais próxima de sua residência tem disponível o Programa de Controle do Tabagismo ofertado pelo SUS” explica Adriana Elias, enfermeira e coordenadora Estadual de Controle do Tabagismo.
“A maioria dos fumantes fez em média três a quatro tentativas até parar definitivamente de fumar. Continuar tentando é fundamental!” complementa Adriana.
Nesta sexta-feira (31), a Organização Mundial de Saúde (OMS) celebra o Dia Mundial Sem Tabaco, uma campanha global criada em 1987 para alertar as pessoas sobre doenças e mortes relacionadas ao tabagismo, e que podem ser evitadas.
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Este ano, o tema é “Proteção das crianças contra a interferência da indústria do tabaco”. O objetivo é assegurar o direito à saúde de crianças, adolescentes, jovens e da população em geral.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) mostrou que, em 2019, 16,2% da população com 18 anos ou mais de Santa Catarina fumava cigarro. Em todo o Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a maioria dos fumantes adultos iniciou o consumo de tabaco antes mesmo dos 19 anos, e 21% dos alunos matriculados no 9º ano já experimentaram cigarro alguma vez.
Cigarros eletrônicos exigem atenção
Os cigarros eletrônicos são um novo desafio para a saúde dos brasileiros. Os dispositivos são proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e não podem nem ser comercializados.
Segundo a Dive, os cigarros eletrônicos estão associados ao desenvolvimento de cânceres de cabeça e pescoço, esôfago e pâncreas, além de provocar queimaduras e lesões que podem ser severas, causando convulsões, danos cardiovasculares e pulmonares ou até a morte.