Com o aumento significativo dos casos de dengue nas cidades da região, o uso diário de repelente contra o mosquito Aedes aegypti tornou-se indispensável. A recomendação se aplica a todas as idades, com atenção redobrada às crianças, que costumam ficar mais expostas durante o período escolar e nas brincadeiras ao ar livre.
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Em entrevista ao Portal RBV, a bióloga Lucieli Zago, da Secretaria de Saúde, trouxe orientações importantes sobre o uso correto de repelentes, principalmente entre o público infantil.
Ela reforça que, mesmo com a chegada dos dias mais frios, o mosquito Aedes aegypti segue ativo. Portanto, a proteção não pode ser interrompida.
Como escolher o repelente ideal
De acordo com a Anvisa, os repelentes mais eficazes são os que contêm entre 20% e 25% de icaridina, pois oferecem proteção prolongada e maior eficácia contra o mosquito da dengue.
No entanto, o cuidado deve ser ainda maior no caso das crianças pequenas.
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“A Anvisa recomenda que, para crianças até 10 anos, a concentração de icaridina deve ser de 10%, podendo jovens, adultos e idosos utilizar a concentração maior”, alerta a bióloga.
Ela também orienta que os pais consultem o pediatra antes de aplicar qualquer repelente nos filhos, garantindo o uso seguro do produto.
Recomendações de uso
Lucieli destaca que o repelente deve ser reaplicado ao longo do dia, especialmente se a criança estiver brincando ao ar livre ou suar com frequência.
“Claro, vai depender muito se a criança vai suar muito ou não, mas o reforço deve ser feito de 3 em 3 horas”, explica.
Mesmo com roupas de frio, partes do corpo como mãos, rosto e pescoço continuam vulneráveis às picadas. Por isso, a aplicação do produto deve ser feita diariamente, antes da criança sair de casa.
“Começa pelos pequenininhos aí que não sabem ainda se cuidar sozinhos e dependem desse apoio dos adultos”, conclui a bióloga.
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