Foto: Reprodução | Pixabay
Com a chegada do inverno e as temperaturas cada vez mais baixas, a saúde respiratória se torna um tema ainda mais relevante. Em meio a esse cenário, o Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, ganha destaque ao trazer reflexões importantes sobre o consumo de tabaco, especialmente o crescente uso dos cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes.
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O médico epidemiologista Eduardo Alves de Araújo conversou com nossa equipe sobre os impactos do tabagismo e alertou para dados preocupantes. “Em 2025, depois de quase 18 anos de queda no número de fumantes, o Brasil voltou a registrar aumento na taxa de tabagismo”, afirmou.
“Pela primeira vez desde 2007, houve crescimento no número de adultos que consomem tabaco, saltando de 9,3% para mais de 11%”
Um dos principais fatores por trás desse aumento é a popularização dos cigarros eletrônicos. Apesar de não estarem incluídos nos dados oficiais que medem o uso de cigarro tradicional, o consumo dos vapes tem crescido especialmente entre os jovens e adolescentes, o que agrava ainda mais a situação.
Segundo o Dr. Eduardo, os cigarros eletrônicos trazem riscos severos à saúde pulmonar. “O vape é uma substância química que é injetada diretamente no pulmão, um órgão que não foi feito para ter contato com esse tipo de composto. Os efeitos podem incluir doenças graves como bronquiolite obliterante, que compromete a respiração e pode ser fatal”, explicou.
Nos últimos dias, inclusive, casos graves envolvendo o uso de cigarros eletrônicos por menores de idade ganharam destaque nacional, como o de um jovem de 15 anos que morreu em decorrência de complicações respiratórias atribuídas ao uso constante do vape.
A indústria do tabaco tem apostado fortemente em propagandas com apelo visual e modismos para atrair novos consumidores.
“Já foi o cigarro comum, depois o narguilé, e agora os cigarros eletrônicos. A lógica é sempre a mesma: buscar novos meios de atrair o público jovem e mascarar os perigos reais do produto”
Além disso, o uso do vape em períodos de maior incidência de doenças respiratórias, como o inverno, representa um risco ainda maior. A combinação entre tabagismo e infecções, como gripes e resfriados, pode levar a complicações sérias, incluindo pneumonias e internações em UTI.
Para o especialista, a principal orientação é clara: abandonar o uso do cigarro, seja tradicional ou eletrônico, e redobrar os cuidados com a saúde respiratória durante o inverno. “Quem fuma tem o pulmão mais vulnerável. Associar o tabagismo com infecções pode ser fatal. É fundamental manter a vacinação em dia, evitar aglomerações e cuidar do sistema imunológico”, conclui o Dr. Eduardo
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