A União Europeia aprovou em janeiro o uso de pó de larvas de Tenebrio molitor (verme da farinha) como novo ingrediente em alimentos. Tratadas com luz ultravioleta, as larvas inteiras serão usadas em pães, massas e produtos de panificação.
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A autorização foi precedida por uma avaliação da Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), que garantiu que o pó não oferece riscos à saúde humana.
A pesquisadora Roberta Cruz Silveira Thys, da UFRGS, destaca que o pó de tenebrio é uma fonte de proteína completa, rica também em ácidos graxos poliinsaturados.
A Comissão Europeia classifica como “novo alimento” itens que não eram consumidos com frequência antes de 1997.
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A medida é um reflexo do aumento na demanda por fontes alternativas de proteína, impulsionado por questões ambientais e insegurança alimentar.
Insetos, como grilos e gafanhotos
Insetos, como grilos e gafanhotos, também foram autorizados na União Europeia, tornando a aceitação dessa fonte de proteína mais crescente.
A FAO, da ONU, aponta que os insetos são nutritivos e contribuem para dietas mais sustentáveis. Estima-se que 2 bilhões de pessoas no mundo consomem insetos.
Embora ainda um nicho, a criação de insetos apresenta vantagens ambientais significativas, como a redução de emissões de gases de efeito estufa e menor uso de recursos naturais.
No Brasil, ainda não é permitido o uso de insetos em alimentos para consumo humano, mas diversos estudos estão em andamento.
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