A estiagem prolongada em Santa Catarina tem causado perdas significativas nas lavouras. Nas áreas já colhidas, a redução na produtividade varia de 15 a 20%. Para as plantações que ainda estão em crescimento e serão colhidas a partir de abril, as perdas podem ser ainda maiores. O impacto exato ainda está sendo mensurado.
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Além da agricultura, a pecuária de leite também enfrenta dificuldades.
O estresse térmico causado pelas altas temperaturas e pela seca tem diminuído a produtividade dos animais.
Edilson Brasil Moreira, gerente da Epagri de Videira, destaca que as pastagens estão entre as mais afetadas, comprometendo a alimentação do gado.
Em algumas áreas, as perdas nas culturas de grãos, como milho e soja, ainda não foram completamente estimadas. Isso ocorre porque são áreas de plantio mais tardio e ainda não há colheita.
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No entanto, já se observa uma perda significativa nas pastagens, especialmente nas regiões com chuvas irregulares, como ocorrido na região Meio-Oeste.
Impactos da estiagem na agricultura e economia
Até o momento, 13 cidades catarinense já decretaram situação de emergência devido à estiagem, a maioria no oeste do estado.
As cidades afetadas pela estiagem no estado
- Herval d’Oeste,
- Celso Ramos,
- Zortéa,
- Vargem,
- Monte Carlo,
- Campos Novos,
- Abdon Batista,
- Chapecó
- Entre Rios,
- Capinzal,
- Irati,
- Jardinópolis e
- União do Oeste.
A situação continua sendo monitorada por especialistas, que buscam alternativas para minimizar os prejuízos aos produtores rurais.
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