No dia 3 de outubro, celebramos o Dia Nacional das Abelhas, um momento para reconhecer o papel vital desses insetos na polinização, essencial para a biodiversidade e a produção de alimentos. Além de produzir o delicioso mel, as abelhas são fundamentais para o equilíbrio ecológico.
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Embora a maioria associe as abelhas à espécie Apis mellifera, de origem europeia e africana, o Brasil abriga uma rica fauna de espécies nativas.
Entre elas, as lambe-olhos (Leurotrigona muelleri), consideradas as menores abelhas do mundo, e as uruçus (Melipona scutellaris), que são maiores e têm um nome derivado do tupi que significa “abelha grande”.
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Cada espécie possui características únicas de mel em sabor, cor e viscosidade, todas desempenhando um papel crucial na polinização e na produção de alimentos.
A criação de abelhas em Santa Catarina também é uma atividade importante para a economia do Estado.
De acordo com a Epagri, o maior impacto econômico da apicultura catarinense está no ganho de produtividade de culturas como maçã, pêra e ameixa, impulsionado pela polinização realizada pelas abelhas.
Entre 40.000 e 60.000 colônias de abelhas são utilizadas para a polinização dos pomares, gerando renda para apicultores migratórios especializados.
Santa Catarina é o sétimo estado do Brasil que mais produz mel, com uma média de 68 quilos por quilômetro quadrado, muito superior à média nacional de 5 quilos.
O Estado conquistou o título de “melhor mel do mundo” em 2022, pela empresa Prodapys, de Araranguá.
Além disso, Santa Catarina possui 296.514 colmeias, sendo o segundo estado com o maior número, de acordo com o Atlas da Apicultura no Brasil, produzido pela Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.).
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