SC intensifica defesa sanitária após foco de Influenza Aviária no RS (Foto: Divulgação/SAR)
Diante da confirmação de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, o Governo de Santa Catarina adotou medidas imediatas para proteger o plantel avícola catarinense. A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) emitiram a Nota Técnica nº 001/2025, reforçando o Alerta Máximo para a avicultura comercial no estado.
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A Portaria Mapa nº 795/2025, publicada em 15 de maio, declara estado de emergência zoossanitária por 60 dias na região afetada. Em resposta, SC intensifica a fiscalização e amplia as ações de vigilância e biosseguridade nas fronteiras e dentro do território estadual.
Para evitar a entrada do vírus em Santa Catarina, a Cidasc determinou a análise rigorosa da movimentação de animais e produtos de origem animal oriundos do RS. Propriedades que receberam aves da região nos últimos 30 dias estão sendo monitoradas, e os Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) da divisa sul passaram a inspecionar todas as cargas de aves e ovos férteis provenientes do estado vizinho.
A Nota Técnica nº 002/2025, publicada em 17 de maio, detalha restrições ao trânsito interestadual de aves vivas e ovos férteis oriundos de municípios da zona de contenção do foco, como Montenegro, Canoas, Esteio, entre outros. Cargas autorizadas devem passar por desinfecção obrigatória nos PFFs.
A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, reforça que é fundamental evitar visitas a aviários e manter aves de subsistência confinadas em locais telados. “Sabemos que o vírus está circulando e temos que manter as aves silvestres afastadas desses ambientes”, alerta. Ela também lembra que a carne de aves e ovos podem ser consumidos com segurança, pois não transmitem a doença aos humanos.
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Já o secretário da Agricultura, Carlos Chiodini, destaca a importância da colaboração de todos: “Seguindo as orientações do governador Jorginho Mello, estamos vigilantes e reforçando todas as medidas para impedir a entrada dessa doença em Santa Catarina. Precisamos que cada um faça sua parte”.
Aves com sinais clínicos como dificuldade respiratória, andar cambaleante, torcicolo, secreção ocular ou morte súbita não devem ser manipuladas. Casos suspeitos devem ser imediatamente comunicados à Cidasc. O registro pode ser feito pelo sistema e-Sisbravet ou bit.ly/SISBRAVET, além dos escritórios locais da Companhia (confira a lista em cidasc.sc.gov.br).
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), este é o primeiro caso de IAAP em sistema de avicultura comercial no Brasil. O vírus já circula em países da Ásia, África e Europa desde 2006. Embora o risco de infecção humana seja baixo, profissionais em contato direto com aves infectadas devem redobrar os cuidados.
A adoção rigorosa das medidas determinadas pelas Notas Técnicas 001 e 002/2025 é essencial para proteger a sanidade avícola de Santa Catarina e garantir a continuidade das exportações do segundo maior produtor de carne de frango do Brasil.
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