Foto Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado de suas funções nesta quarta-feira (23). A medida foi determinada pela Justiça após a deflagração da operação “Sem Desconto”, da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que investiga um esquema nacional de fraudes em aposentadorias e pensões.
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Segundo as investigações, entidades associativas cobraram, sem autorização, cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas entre os anos de 2019 e 2024.
Esses valores eram descontados diretamente dos benefícios, sem o consentimento dos beneficiários, o que contraria as normas legais.
A única exceção legal para esse tipo de desconto é em casos com decisão judicial.
Alessandro Stefanutto, servidor do INSS desde 2000, foi alvo de mandados de busca e apreensão em sua residência e no gabinete.
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Filiado anteriormente ao PSB, atualmente integra o PDT — mesmo partido do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que o indicou para o cargo.
Stefanutto assumiu após a exoneração de Glauco Wamburg, também indicado por Lupi, afastado por uso irregular de passagens.
Além de Stefanutto, mais cinco servidores do INSS foram afastados judicialmente. São eles:
Um policial federal, suspeito de dar suporte ao grupo criminoso, cuja identidade não foi revelada.
A operação mobilizou 700 agentes da Polícia Federal e 80 servidores da CGU, com a execução de:
As ações ocorreram no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi informado da operação ainda pela manhã, durante reunião no Palácio da Alvorada com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e o ministro da CGU, Vinícius Carvalho.
Após tomar conhecimento dos fatos, Lula manifestou a intenção de demitir Stefanutto do cargo.
No entanto, Carlos Lupi teria demonstrado resistência à saída imediata do presidente do INSS.
Segundo fontes do governo, Lupi tenta convencer Lula de que o desligamento ocorra em outro momento mais apropriado.
A operação é considerada uma das mais complexas e sensíveis da Polícia Federal nos últimos anos.
O impacto político da ação gerou desconforto dentro do Ministério da Previdência, especialmente pela ligação direta de Stefanutto com o ministro Carlos Lupi.
A ação policial destaca a urgência de reforçar os mecanismos de controle e transparência no sistema previdenciário.
O objetivo é proteger os aposentados e pensionistas contra fraudes e garantir a correta gestão dos recursos públicos.
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