Rádios RBV

Menu

FIESC critica taxação de 50% e teme queda nas exportações

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina prevê uma possível perda de competitividade

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) avalia que a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelo governo dos Estados Unidos, poderá prejudicar severamente as exportações para o país norte-americano.

PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, manifestou preocupação e defendeu a manutenção dos canais diplomáticos de negociação, para evitar consequências ainda mais graves, como o cancelamento de investimentos no Brasil.

Para Aguiar, a medida deve ser analisada sob três aspectos:

Econômico – Não há justificativa para a nova taxa, já que os EUA mantêm superávit com o Brasil há décadas;

Político – O Brasil, como país soberano, deve ter suas decisões respeitadas;

Diplomacia internacional – O país frequentemente assume posições desalinhadas com os EUA, o que pode ter contribuído para a sanção.

Apesar da falta de detalhes, a indústria catarinense está em estado de alerta. “A tarifa compromete a competitividade dos produtos de Santa Catarina, já que países concorrentes podem ter taxas bem inferiores”, reforçou Aguiar.

Os EUA são o principal destino das exportações de SC, e o segundo parceiro comercial do Brasil. Em 2024, o estado embarcou US$ 1,74 bilhão em produtos, majoritariamente manufaturados, como madeira, motores elétricos, peças de motor e cerâmica.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a medida pode afetar cerca de 10 mil empresas brasileiras, reduzindo significativamente sua competitividade.

Além disso, os Estados Unidos mantêm superávit comercial com o Brasil há mais de 15 anos. Apenas na última década, o superávit em bens somou US$ 91,6 bilhões. Incluindo serviços, o valor chega a impressionantes US$ 256,9 bilhões. O Brasil é uma das poucas economias com superávit a favor dos EUA.

A CNI também destacou que, em 2023, os produtos norte-americanos entraram no Brasil com tarifa efetiva de apenas 2,7%, quatro vezes menor que a tarifa nominal de 11,2% prevista na OMC.

Diante do cenário, a FIESC defende serenidade e firmeza nas tratativas internacionais para resguardar os interesses nacionais e da indústria catarinense.

Nossas Redes Sociais

YouTube

Facebook

Instagram

Fonte:
Alessandro Schneider | Portal RBV | com informações Fiesc

Participe do grupo no Whatsapp do Portal RBV e receba as principais notícias da nossa região.

*Ao entrar você está ciente e de acordo com todos os termos de uso e privacidade do WhatsApp

Últimas Notícias

Judocas de Videira brilham no Estadual e garantem vaga no Brasileiro

A cidade de São José-SC recebeu nos dias 23...

PRF apreende quase 300 kg de maconha em SC em apenas 24 horas

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou duas grandes apreensões...

Programas da Prefeitura de Tangará

Confira abaixo os Programas da Prefeitura de Tangará que...

Regulamento 3º Concurso da Cuca | Rádio Videira

Artigo 1º. A Rádio Videira, emissora integrante do grupo...

Mais Lidas da semana

Previsão do Tempo: Santa Catarina com maior nebulosidade e chuva

A previsão do tempo para Santa Catarina neste sábado...

Celesc terá reajuste de 13,53% na conta de luz a partir de 22 de agosto

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) oficializou, na...

Bebê vítima de agressão morre na UTI em Joaçaba

Na noite de quarta-feira (20), uma bebê de apenas...

Ministério Público cumpre mandados contra corrupção em 10 cidades catarinenses

Na manhã desta terça-feira, 19 de agosto, o Grupo...

Outros Tópicos Interessantes