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FIESC critica taxação de 50% e teme queda nas exportações

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina prevê uma possível perda de competitividade

Fonte:
Alessandro Schneider | Portal RBV | com informações Fiesc

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) avalia que a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelo governo dos Estados Unidos, poderá prejudicar severamente as exportações para o país norte-americano.

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O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, manifestou preocupação e defendeu a manutenção dos canais diplomáticos de negociação, para evitar consequências ainda mais graves, como o cancelamento de investimentos no Brasil.

Para Aguiar, a medida deve ser analisada sob três aspectos:

Econômico – Não há justificativa para a nova taxa, já que os EUA mantêm superávit com o Brasil há décadas;

Político – O Brasil, como país soberano, deve ter suas decisões respeitadas;

Diplomacia internacional – O país frequentemente assume posições desalinhadas com os EUA, o que pode ter contribuído para a sanção.

Apesar da falta de detalhes, a indústria catarinense está em estado de alerta. “A tarifa compromete a competitividade dos produtos de Santa Catarina, já que países concorrentes podem ter taxas bem inferiores”, reforçou Aguiar.

Os EUA são o principal destino das exportações de SC, e o segundo parceiro comercial do Brasil. Em 2024, o estado embarcou US$ 1,74 bilhão em produtos, majoritariamente manufaturados, como madeira, motores elétricos, peças de motor e cerâmica.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a medida pode afetar cerca de 10 mil empresas brasileiras, reduzindo significativamente sua competitividade.

Além disso, os Estados Unidos mantêm superávit comercial com o Brasil há mais de 15 anos. Apenas na última década, o superávit em bens somou US$ 91,6 bilhões. Incluindo serviços, o valor chega a impressionantes US$ 256,9 bilhões. O Brasil é uma das poucas economias com superávit a favor dos EUA.

A CNI também destacou que, em 2023, os produtos norte-americanos entraram no Brasil com tarifa efetiva de apenas 2,7%, quatro vezes menor que a tarifa nominal de 11,2% prevista na OMC.

Diante do cenário, a FIESC defende serenidade e firmeza nas tratativas internacionais para resguardar os interesses nacionais e da indústria catarinense.

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