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Empresa diz ter dado vida a espécie extinta há 10 mil anos

A Colossal Biosciences, empresa focada na reabilitação de espécies extintas, anunciou na segunda-feira (07) um marco histórico no campo da biotecnologia: a primeira desextinção de uma espécie. O lobo-terrível, também conhecido como “dire wolf”, que viveu há mais de 10 mil anos, foi “trazido de volta” à vida com o nascimento de três filhotes. Este avanço ocorre após o sucesso em tentativas anteriores de recriar mamutes e camundongos com características semelhantes a essas espécies extintas.

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De acordo com a Colossal, os três filhotes de lobo-terrível nasceram após a aplicação de técnicas avançadas de edição genética e o uso de DNA extraído de fósseis antigos.

A dupla inicial, chamada Rômulo e Remo, veio ao mundo em 1º de outubro de 2024, enquanto Khaleesi, o terceiro filhote, nasceu em 31 de janeiro de 2025.

A empresa revelou que os filhotes foram gerados a partir de células geneticamente editadas de lobos modernos, com ajustes em 20 regiões do genoma para replicar características do lobo-terrível original, como tamanho, dentes maiores e vocalização distinta.

É importante destacar que, embora esses filhotes possuam traços semelhantes aos lobos-terríveis, eles não são réplicas exatas, mas sim híbridos geneticamente modificados.

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“Este momento marca não apenas um marco para nós como empresa, mas também um salto para a ciência, a conservação e a humanidade”, afirmou a Colossal em uma postagem no X.

Especialistas alertam, no entanto, que ainda é cedo para considerar essa realização como a recriação completa de uma espécie extinta.

O estudo, que descreve o processo, ainda não foi publicado em revistas científicas nem revisado por pares.

A empresa usou técnicas de clonagem e edição genética, editando células de lobos modernos para corresponder ao DNA dos lobos-terríveis.

Essas células foram implantadas em óvulos desnucleados e gestadas por cadelas mesticas de grande porte.

A Colossal também revelou que utilizou a tecnologia CRISPR, uma “tesoura genética”, para editar o genoma dos lobos-cinzentos, alterando 14 genes-chave para recriar as características do lobo-terrível.

A CRISPR permite cortar partes específicas do DNA, alterando a produção de proteínas e, nesse caso, restaurando características ancestrais.

Embora o feito seja promissor, ainda é preciso acompanhar os próximos passos da empresa, que pretende continuar sua pesquisa com a meta de trazer outras espécies extintas de volta à vida, incluindo o mamute-lanoso.

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Silvia Helena Zatta

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