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Iomerê aprova isenção de IPTU para pessoas com doenças graves

A medida, proposta pelo vereador Itamar Balbinot, ainda aguarda a sanção da prefeita para entrar em vigor em 2026

Fonte:
Silvia Zatta | Portal RBV | Com informações Repórter Fabiano Trindade

A Câmara de Vereadores de Iomerê aprovou na última terça-feira um importante projeto de lei que isenta o pagamento do IPTU para pessoas que possuem doenças graves. A iniciativa é do vereador Itamar Balbinot, que explicou detalhes sobre a proposta e seu impacto social. Segundo ele, após a aprovação da prefeita Luci Pereti, os beneficiários poderão começar a usufruir dessa isenção já a partir de 2026.

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O Projeto de Lei nº 1172, de 22 de maio de 2025, concede a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) aos moradores do município que sejam portadores de doenças graves ou que tenham sob sua dependência legal pessoas com esse diagnóstico.

Para receber o benefício, o contribuinte deve ser proprietário de um único imóvel utilizado exclusivamente como residência, comprovar renda familiar mensal de até três salários mínimos e apresentar laudo médico oficial com o código CID da doença.

As doenças consideradas graves pela lei incluem

  • câncer,
  • esclerose múltipla,
  • tuberculose ativa,
  • alienação mental,
  • cegueira,
  • hanseníase,
  • doença de Parkinson,
  • paralisia irreversível incapacitante,
  • cardiopatia grave,
  • doença de Alzheimer,
  • hepatopatia grave,
  • osteíte deformante,
  • nefropatia grave e
  • AIDS.

A solicitação deve ser protocolada na prefeitura até 30 de outubro do ano anterior ao ano em que o benefício será aplicado.

O vereador Itamar Balbinot destaca que o projeto representa um avanço significativo em justiça social para Iomerê.

Ele ressalta: “A gente sabe quanto é difícil as pessoas que são diagnosticadas com essas doenças, nesses momentos, com custa com tratamento, com deslocamento, com hospedagem, até a própria dentro de casa com as suas famílias.”

Além disso, ele explica que a isenção deve ser renovada anualmente, mediante reapresentação dos documentos exigidos.

Para garantir a correta concessão, o projeto prevê a criação de uma banca avaliadora dos documentos médicos e comprobatórios.

Balbinot lembra que o valor médio do IPTU no município gira em torno de R$ 500 ao ano, mas destaca que esse auxílio traz um importante suporte para quem enfrenta momentos difíceis. Agora, o projeto aguarda a sanção da prefeita Luci Pereti para entrar em vigor.

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