O julgamento de Cláudia Tavares Hoeckler, acusada de matar o marido, Valdemir Hoeckler, de 52 anos, e esconder o corpo dentro de um freezer, tem início às 9h desta quinta-feira (28). O julgamento ocorre na Câmara de Vereadores de Capinzal, no Meio-Oeste catarinense.
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A sessão será presidida pela juíza Jéssica Evelyn Campos Figueredo Neves. O promotor Rafael Baltazar Gomes dos Santos atua na acusação, enquanto o advogado Matheus Molin defende a ré.
Cláudia enfrenta acusações graves, incluindo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. A vítima foi encontrada congelada em sua residência, em Lacerdópolis, dias após o crime.
As investigações apontam que Cláudia dopou o marido, amarrou suas mãos e pés, colocou um saco plástico na cabeça e o asfixiou usando uma técnica específica. Depois, guardou o corpo no freezer da casa do casal.
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Segundo depoimentos, Cláudia levou cerca de duas horas para esconder o corpo. Para isso, usou cobertores, uma cadeira e até um tonel para acomodar o corpo de aproximadamente 100 kg dentro do freezer.
A ré alega ter agido em legítima defesa, citando “pressões psicológicas” do marido e um histórico de agressões. Ela relatou não ter vida própria, sofrendo controle extremo e ameaças constantes.
Cláudia afirmou que o marido a ameaçou de morte quando pediu para viajar com colegas. “Ele me bateu e disse que se eu fosse, ia me buscar e me matar”, declarou.
O júri popular em Capinzal irá ouvir 12 testemunhas e o interrogatório da ré. A sessão seguirá procedimentos legais rigorosos, incluindo debates entre acusação e defesa.
Após as alegações finais, os jurados votam em segredo para definir a sentença. A juíza anuncia o resultado no plenário, podendo estender o julgamento até a noite.