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Adultização infantil: Promotor William Valer, da comarca de Videra, alerta sobre o tema

O promotor reforça que os pais têm o dever legal e moral de proteger, orientar e impor limites

A presença crescente de crianças nas redes sociais preocupa autoridades e especialistas. Um dos temas mais discutidos nacionalmente, a adultização infantil, envolve a inserção precoce de menores em contextos adultos. O promotor William Valer, da comarca de Videra, em entrevista exclusiva ao repórter Ernesto Júnior, alerta a sociedade sobre os riscos dessa exposição sem controle.

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Segundo Valer, o fenômeno ocorre quando crianças e adolescentes passam a reproduzir comportamentos típicos da vida adulta. Isso pode incluir desde o trabalho infantil até a exposição a conteúdos com apelo sexual, muitas vezes de forma involuntária.

“Adultizar é tornar adulto. Adultização é o processo pelo qual torno uma criança adulta precocemente”, explica o promotor.

Ele destaca que o ambiente digital contribui fortemente para isso. Crianças conectadas à internet, muitas vezes sem supervisão, acabam acessando conteúdos inadequados. O promotor lembra que “isso pode estar no quarto ao lado, na casa em frente ao fórum”, reforçando o quanto o problema é próximo.

Valer afirma que os pais têm responsabilidade legal e moral sobre o uso das redes. Ainda que não exista uma lei federal que proíba diretamente o acesso de crianças às redes sociais, ele ressalta:

“Pai e mãe precisam impor limites. Se for preciso, tire o celular. É para proteção de todos, criança e família.”

A exposição descontrolada pode levar a situações graves. Casos de exploração sexual virtual, inclusive com a conivência dos pais, foram registrados na comarca de Videra.

O promotor menciona ainda que, na grande maioria dos casos, responsáveis utilizam os próprios filhos para produzir conteúdo monetizado nas redes, o que pode configurar trabalho infantil e até crime.

“Uma criança tem direito de ser criança”, reforça Valer, destacando o impacto da adultização na formação emocional dos pequenos.

O Ministério Público catarinense conta hoje com o CyberGaeco, estrutura especializada no combate aos crimes digitais. Esse grupo já atua em casos que envolvem chantagens, exploração e assédio virtual contra menores.

Pais devem supervisionar sempre

A atuação preventiva é o principal foco, como lembrao promotor. Para ele, os pais devem assumir sua função de proteção e educação.

“Protejam seus filhos. Supervisione. Veja com quem estão falando, o que estão postando”, orienta.

Por fim, ele adverte: a internet é um ambiente onde predadores se escondem atrás de perfis falsos. As consequências da exposição não atingem apenas os filhos, mas também toda a estrutura familiar.

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Fonte:
Silvia Zatta | Portal RBV | Com informações Repórter Ernesto Júnior

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