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Advogado sustenta legítima defesa no caso da morte de motorista em Ponte Serrada

Advogado sustenta legítima defesa no caso da morte de motorista em Ponte Serrada

Fotos: Divulgação

O advogado Marco Alencar, de Joaçaba, afirmou nesta terça-feira (30) que irá sustentar a tese de legítima defesa no caso do motorista que morreu após ser esfaqueado em um posto de combustíveis no município de Ponte Serrada.

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Segundo o advogado, o suspeito, um homem de 65 anos, apresentou-se espontaneamente na Central de Plantão Policial de Xanxerê na tarde desta segunda-feira, acompanhado da defesa, para prestar esclarecimentos à autoridade policial e se colocar à disposição da Justiça.

De acordo com Marco Alencar, o episódio que resultou na morte do caminhoneiro teria sido consequência de uma discussão iniciada minutos antes no trânsito. Conforme a versão apresentada pela defesa, o cliente teria sido ameaçado durante a condução do veículo e, posteriormente, seguido até um posto de combustíveis, onde acabou sendo novamente confrontado pela vítima.

O advogado relata que o suspeito estava no local acompanhado da esposa, tentando se acalmar após o ocorrido no trânsito, quando o caminhoneiro teria parado no mesmo posto cerca de quatro minutos depois e iniciado um confronto, encurralando o idoso contra uma parede.

Ainda conforme a defesa, houve luta corporal e, durante a tentativa do caminhoneiro de tomar uma faca que estava com o suspeito, este acabou desferindo golpes que resultaram na morte da vítima.

Marco Alencar destacou que o cliente não possui antecedentes criminais e que a morte teria ocorrido exclusivamente em razão da necessidade de se defender. “Vamos demonstrar ao final do processo que, se não houvesse a perseguição e o confronto no posto, esse fato trágico não teria acontecido”, afirmou.

O advogado também ressaltou que o caso deixou duas famílias profundamente afetadas: a da vítima, pela perda irreparável, e a do suspeito, que agora enfrenta a prisão e as consequências do processo judicial.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que apura as circunstâncias do homicídio para definir se houve ou não legítima defesa.

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