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Assalto a banco com reféns em Timbó Grande leva 11 à prisão

Assalto a banco com reféns em Timbó Grande leva 11 à prisão

Foto: Divulgação

Onze pessoas foram condenadas por envolvimento no assalto à agência do Banco do Brasil em Timbó Grande, ocorrido em 2 de junho de 2023. A ação criminosa, que abalou a cidade de cerca de 7.300 habitantes, resultou em penas que variam de 12 a 37 anos de reclusão, todas em regime fechado.

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A sentença mais alta foi imposta a um dos homens que participaram diretamente do assalto, por integrar organização criminosa, praticar roubo mediante grave ameaça e provocar incêndio expondo outras vidas ao perigo. Ele foi considerado o mentor intelectual da ação, emitindo ordens aos demais integrantes da facção.

O crime foi meticulosamente planejado, com divisão de tarefas entre os membros da organização.

Três criminosos fortemente armados renderam funcionários do banco, roubaram R$ 291 mil, um revólver, um celular, um colete balístico e um carro, trocaram tiros com a Polícia Militar, usaram clientes como escudo humano, incendiaram outro veículo e fugiram em alta velocidade com dois reféns, libertando-os mais tarde.

Outros oito membros da facção deram suporte logístico e esconderam os executores em um sítio em São Cristóvão do Sul.

A identificação dos envolvidos foi possível graças a uma abordagem policial que encontrou “miguelitos” idênticos aos lançados na fuga para furar os pneus das viaturas dentro de outro automóvel.

Essa descoberta foi fundamental para desvendar o crime e levar os responsáveis à justiça.

A Promotoria de Justiça de Santa Cecília destacou que a condenação traz uma resposta para um fato que marcou a cidade.

“Trata-se de um caso extremamente grave, que aterrorizou a população e colocou vidas em risco. A condenação representa não apenas justiça para os envolvidos, mas também um importante passo para a prevenção de novos crimes, demonstrando que ações orquestradas por facções criminosas não são toleradas”, afirmou o promotor de Justiça André Ghiggi Caetano da Silva.

Este caso reforça a importância da atuação coordenada das forças de segurança e do Ministério Público na luta contra o crime organizado, garantindo que a justiça seja feita e a sociedade protegida.

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