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Começa júri de acusado por feminicídio de jovem grávida em Videira

Júri popular julga jovem acusado de matar Maria Júlia, de 18 anos, com um tiro na cabeça. Vítima estava grávida de 2 meses.

Fonte:
Ramon Gabriel | Portal RBV

Teve início na manhã desta quarta-feira (16), no fórum da Comarca de Videira, o júri popular de Idson Sefaz Alexandre Rabelo dos Santos, de 20 anos. Ele é acusado de assassinar com um tiro na cabeça Maria Júlia Borges Bittencourt, de 18 anos, no dia 5 de abril de 2024, no bairro Oficina/Pedreirinha. A jovem, que estava grávida de dois meses, foi morta com uma espingarda calibre 12.

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O crime chocou os moradores da cidade e ganhou repercussão em toda a região. Segundo a investigação, Maria Júlia foi assassinada dentro de casa após uma discussão com o réu, que não aceitava que ela saísse com amigas. O disparo foi feito de forma repentina, sem que a vítima tivesse chance de defesa.

O julgamento está sendo presidido pela juíza Carolina Perissone Porcher. A acusação está a cargo do promotor de justiça William Valler, e a defesa é feita pelo advogado Riquelmo César Menegatt Taietti. O conselho de sentença foi formado por sete jurados — cinco homens e duas mulheres — sorteados por volta das 9h10.

De acordo com a Polícia Civil, o réu foi preso preventivamente cerca de 17 horas após o crime, durante uma operação conjunta com a Polícia Militar. Ele foi localizado em uma casa alugada usada como ponto de venda de drogas. Segundo o delegado Édipo Flamia Helt, o suspeito pertencia a uma organização criminosa e já possuía passagens por tráfico de drogas, lesão corporal e associação para o tráfico.

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Além da acusação de feminicídio, o réu também foi denunciado por porte ilegal de arma de fogo e por aborto sem consentimento da gestante, uma vez que a vítima estava grávida. A promotoria ainda sustenta agravantes como motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

O delegado responsável pela investigação destacou que a jovem era conhecida como “Julinha”, uma moça tímida, que já havia sido vítima de violência doméstica, mas nunca registrou boletim de ocorrência por medo. “O que aconteceu com ela poderia ter sido evitado”, lamentou.

O caso segue sendo acompanhado com grande atenção pela comunidade, que clama por justiça para Maria Júlia e seu bebê. A previsão é que o julgamento se estenda ao longo do dia.

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