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Homem é condenado por tentar matar a companheira enquanto ela dormia

Enquanto descansava, ela foi brutalmente atacada com facadas, tapas e apertões no pescoço

Fonte:
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC - Correspondente regional em Lages

Um homem foi condenado a mais de 18 anos de prisão em Fraiburgo, por tentar matar a companheira enquanto ela dormia. O julgamento ocorreu na última sexta-feira (23), no Tribunal do Júri da comarca, com o Promotor de Justiça André Ghiggi Caetano da Silva conduzindo a acusação.

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No dia 26 de agosto de 2023, uma moradora de Fraiburgo foi brutalmente atacada pelo companheiro embriagado após um almoço de família. Enquanto descansava, ela foi acordada com facadas, tapas e apertões no pescoço. A intervenção de parentes e o atendimento médico foram cruciais para sua sobrevivência.

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O agressor foi localizado e preso, enfrentando acusações de tentativa de homicídio com quatro qualificadoras: feminicídio, motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e asfixia, conforme denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

A Justiça o tornou condenado aplicando uma pena ao réu de 18 anos, 9 meses e 11 dias de reclusão em regime fechado, com a pena descontando os 11 meses e 28 dias de prisão preventiva.

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O Promotor destacou a extrema covardia do crime, com o réu atacando a vítima enquanto ela dormia.

“A tentativa de homicídio foi executada com extrema covardia, pois o réu atacou a vítima enquanto ela dormia. Os jurados tomaram a decisão que a sociedade esperava e ele (o condenado) não ficará impune. Felizmente a vítima sobreviveu, mas muitas mulheres não têm a mesma sorte e acabam perdendo a vida, por isso temos que seguir lutando contra a violência doméstica”, diz o Promotor de Justiça André Ghiggi Caetano da Silva.

O réu condenado foi reconduzido ao Presídio Regional de Videira e não poderá recorrer em liberdade.

O Promotor de Justiça conclui dizendo que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas já desencadeou muitos crimes dolosos. “O álcool está presente em vários casos, alterando o comportamento das pessoas e levando-as a tomar atitudes que destroem vidas e segregam famílias”, alerta.

AÇÃO Nº 5004056-70.2023.8.24.0024/SC

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