A Justiça do Rio de Janeiro determinou, no domingo (2), a soltura de Antonio de Jesus Cabral, de 40 anos, considerado pela polícia um dos líderes do Comando Vermelho (CV).
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Ele havia sido detido em São Paulo em 30 de outubro, mas, segundo a defesa, estava com a prisão preventiva revogada desde agosto de 2022, após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que concedeu habeas corpus.
O advogado classificou o episódio como resultado de uma “confusão” no Judiciário fluminense. A defesa informou ainda que o investigado já retornou ao Rio de Janeiro e que a situação foi “devidamente esclarecida”.
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Condenação e mandado de prisão
Em 2022, Cabral foi condenado pela 1ª Vara Criminal de Niterói a 14 anos e oito meses de prisão pelos crimes de associação criminosa, violação de direitos autorais e lavagem de dinheiro. Naquele mesmo ano, a Justiça expediu mandado de prisão preventiva, que foi registrado no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fazendo com que ele permanecesse como foragido até ser detido em São Paulo.
A prisão contou com apoio do sistema de monitoramento inteligente Smart Sampa, segundo informou a Prefeitura de São Paulo.
Possível vazamento de informação
As investigações apuram se Cabral deixou o Rio de Janeiro pouco antes da megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em mais de 120 mortos e 113 prisões. A polícia tenta descobrir se ele teve acesso a informações privilegiadas sobre a ação, que mirava integrantes do Comando Vermelho.







