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Número de homicídios em SC diminui 18,3% em 10 anos

Dados são do Atlas da Violência 2024, divulgado nesta terça-feira (18)

O número de homicídios em Santa Catarina diminui 18,3% em 10 anos. Os dados são do Atlas da Violência 2024, divulgado nesta terça-feira (18), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O atlas agrega dados entre 2012 e 2022. Em 2022, foram 671 homicídios registrados em território catarinense, 18,3% a menos que o registrado em 2012, quando foram 821 crimes. Este é, também, o menor número da série histórica.

Veja os dados de homicídios ano a ano

Feminicídios em Santa Catarina

Os feminicídios também reduziram no período. Em 2012, foram 104. Já em 2022, o número chegou a 93, redução de 10,6% em relação ao primeiro ano da série histórica.

No Brasil, foram 3.806 feminicídios. Conforme os dados do atlas, 34,5% dos homicídios de mulheres ocorreram em casa, totalizando 1.313 vítimas em 2022.

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A título de comparação, a maioria dos homicídios de homens ocorrem na rua ou estrada, o que, segundo o Ipea, demonstra diferentes dinâmicas de homicídios, dependendo do gênero da vítima, de forma que as mulheres estão mais sujeitas à violência letal dentro de casa do que nas ruas. Em 2002, entre os homens, somente 12,7% dos homicídios ocorreram nas residências.

As mulheres negras também estão mais vulneráveis. Em todo o Brasil, em 2022, as mulheres negras corresponderam a 66,4% das vítimas.

Em números absolutos, foram 2.526 mulheres negras assassinadas naquele ano em todo o país. Em Santa Catarina, foram 16 mulheres negras mortas em 2022, 17,2% do número absoluto registrado no ano.

Dados do Brasil

Os dados mostram uma taxa de 21,7 homicídios no Brasil, para cada 100 mil habitantes, em 2022. Desde 2012, a queda foi de 24,9%. O Ipea, no entanto, estima que o país possa ter deixado de registrar 24,1 mil homicídios de 2019 a 2022.

“No Brasil, quando uma pessoa morre de morte violenta, o médico legista tem que expedir a declaração de óbito. Ao fazer o laudo cadavérico, o legista muitas vezes não consegue aferir qual foi a motivação que gerou o primeiro fato mórbido. Muitas vezes ele pode até ver uma pessoa com perfuração por arma de fogo, mas não sabe dizer se aquilo foi resultado de um suicídio, acidente ou homicídio. Aquela declaração de óbito com esse campo em branco segue para a Secretaria de Saúde”, explica o pesquisador Daniel Cerqueira, do Ipea.

Fonte:
NSC Total

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