A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Crimes Ambientais e de Consumo (DCAC/DEIC), desbaratou nesta quinta-feira (24) uma sofisticada rede de pirataria que distribuía produtos falsificados no estado. A operação resultou na apreensão de cerca de 19 mil peças contrafeitas, avaliadas em mais de R$ 1,5 milhão.
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A investigação da Polícia apontou que um centro atacadista em Brusque funcionava como hub de distribuição de roupas e perfumes falsos para todo o território catarinense.
Segundo a Receita Estadual, essa empresa teria movimentado mais de R$ 13 milhões em vendas sem emissão fiscal nos últimos anos.
Durante o cumprimento de três mandados de busca e apreensão, policiais também recolheram eletrônicos que contribuirão nas investigações.
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A operação da Polícia de SC contou com apoio da CECOP (Conselho Estadual de Combate à Pirataria), da Fazenda Estadual e da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Brusque.
Esse tipo de comércio ilegal prejudica marcas legítimas e coloca em risco a saúde e segurança dos consumidores. Além disso, gera concorrência desleal, alimenta o mercado informal e contribui para sonegação fiscal, afetando negativamente a economia de SC.
Pirataria no Brasil
De acordo com o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), os prejuízos causados pela pirataria no Brasil somaram cerca de R$ 468 bilhões em 2024, configurando um problema econômico e social grave.
Os envolvidos responderão por crimes contra propriedade intelectual, relações de consumo e ordem tributária. As penas previstas variam de dois a cinco anos de prisão, além de multas aplicáveis pela Justiça.