Juliana Marins, de 26 anos, está há quatro dias presa em uma encosta no Monte Rinjani, na Indonésia, após cair de um penhasco durante uma trilha. Sem acesso a água ou comida, a jovem brasileira mobiliza uma operação de resgate complexa e urgente, envolvendo forças locais e apoio diplomático.
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Nesta terça-feira (24), um helicóptero que poderia acessar o local do acidente não conseguiu decolar devido às más condições climáticas. A família informou pelas redes sociais que três frentes de resgate estão ativas.
Segundo Muhammad Hariyadi, diretor do departamento local de busca e salvamento, 50 socorristas participam da missão. “Planejamos enviar uma equipe de helicóptero para explorar a área. Outra equipe monitora com drone térmico, e uma terceira tenta o resgate manual com cordas”, explicou.
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Até agora, seis equipes estão mobilizadas, com dois helicópteros prontos para agir assim que o tempo permitir. A direção do Parque Nacional do Monte Rinjani, onde o acidente ocorreu, anunciou o fechamento temporário da rota ao cume para agilizar o resgate.
“A operação não é fácil nem rápida como se imagina”, declarou o parque em nota oficial.
O pai de Juliana, Manoel Marins Filho, embarcou rumo à Indonésia nesta segunda-feira (23). “Peço que continuem orando. Que ela esteja bem e possamos trazê-la de volta sã e salva”, disse em vídeo.
Natural de Niterói (RJ), Juliana é formada em Publicidade pela UFRJ e também atua como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, fazia um mochilão pela Ásia e já havia passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia.
A situação permanece crítica, com esperança e tensão crescendo enquanto o mundo acompanha a luta por sua vida.
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