Uma briga ocorrida em uma boate do bairro Santa Gema, em Videira, em 20 de janeiro, terminou em tragédia. Naquela noite, um homem de 56 anos percebeu uma discussão intensa entre a proprietária do estabelecimento e outro cliente de 40 anos.
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Ao tentar intervir para acalmar a situação, a vítima foi atacada pelo autor do crime, que desferiu golpes de canivete no abdômen. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O criminoso fugiu da boate imediatamente, mas foi localizado e preso preventivamente pelas autoridades. Menos de uma semana depois, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apresentou denúncia por homicídio qualificado.
O caso chegou ao Tribunal do Júri na última sexta-feira, dia 12 de dezembro, no Fórum da comarca de Videira.
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O réu foi conduzido ao julgamento em uma viatura da Polícia Penal e, após a leitura da sentença, recebeu 12 anos de reclusão em regime inicial fechado. Ele retornou imediatamente ao presídio para iniciar o cumprimento da pena, e não poderá recorrer em liberdade.
A acusação foi conduzida pela Promotora de Justiça Bruna Vieira Pratts. Ela apresentou aos jurados imagens das câmeras de segurança, que comprovaram a autoria do crime, destacando o desprezo do réu pela vida humana.

“Essa conduta extremamente violenta, praticada com total indiferença à vida de um homem que apenas tentou parar uma discussão, não pode ficar impune. É preciso dar uma resposta severa, para que a sociedade entenda que a vida tem valor”, afirmou a Promotora.
O crime foi qualificado pelo meio cruel, pois o réu usou o canivete discretamente e desferiu pelo menos seis perfurações, dificultando a defesa da vítima.
A defesa tentou alegar legítima defesa e desqualificar o dolo, mas as teses foram rejeitadas diante das evidências coletadas durante a investigação.






