O governo federal anunciou, na quarta-feira (16), um plano nacional para retirar de circulação agrotóxicos considerados altamente tóxicos. Denominado Plano Nacional de Redução de Agrotóxicos, essa estratégia visa substituir essas substâncias por bioinsumos.
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Os bioinsumos são produtos de origem biológica, como microrganismos e extratos de plantas. Eles têm o propósito de melhorar a saúde do solo e controlar pragas e doenças na agricultura, pecuária, aquicultura e florestas.
O ministro da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, revelou que o governo elaborará uma portaria com a lista das substâncias que serão proibidas.
Ele destacou que a iniciativa já conta com a aprovação do presidente Lula, embora ainda não exista uma data definida para o início da implementação.
Além disso, Teixeira mencionou que haverá incentivos financeiros para facilitar essa substituição, mas os valores ainda não foram especificados.
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“Esse plano está em fase de elaboração, com o objetivo de substituir agrotóxicos altamente tóxicos. O presidente já bateu o martelo e agora estamos focados em fechar a portaria que institui o programa”, afirmou Teixeira.
O Plano de Redução de Agrotóxicos está alinhado com o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, lançado pelo presidente Lula na terça-feira (15), que visa promover a produção sustentável e a distribuição de alimentos saudáveis.
O ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, também comentou sobre a questão, afirmando que não é aceitável permitir a comercialização de agrotóxicos proibidos em outras partes do mundo no Brasil. No entanto, ele garantiu que não haverá “caça às bruxas”.
“Não é razoável que agrotóxicos proibidos em outros lugares tenham livre circulação aqui. Isso compromete a saúde da população, e é isso que iremos abordar”, concluiu Macêdo.
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